A advogada Ana Flávia Rigamonti, de 29 anos de idade, que é de Ipiguá e está inscrita na OAB de Rio Preto, disse ao DLNews na tarde desta quinta-feira (25) que aceitou falar à imprensa sobre o tempo que conviveu com Fabrício Queiroz na casa de Atibaia para “esclarecer a verdade”.
Ao falar, a jovem advogada se tornou mais uma peça na conexão entre o advogado Frederick Wasseff e o ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos).
Ana Flávia contou no Jornal Nacional desta quarta-feira (24) que trabalhava para Wassef desde 2019 e conviveu com Queiroz por alguns meses durante a temporada dele em Atibaia.
Fabrício Queiroz foi preso na casa de Wasseff numa operação da Polícia Civil e Ministério Público acusado de operar esquema de “rachadinha” no gabinete de Flávio Bolsonaro. Lacônica, mas atenciosa, a advogada disse ainda ao DLNews, por meio do Whatsapp, que Queiroz, de quem se tornou amiga, era boa gente e educado.
Ela, que por motivos pessoais deixou de trabalhar para Wasseff, disse também que não está, no momento, ligada a nenhum escritório de advocacia. E também não está, no momento, em Ipiguá no momento.
Sobre o caso, disse que não tem mais nada a acrescentar em relação ao que disse ao Jornal Nacional. Afirmou que foi contratada por Wassef para “atender telefone e clientes que fossem lá (casa onde Queiroz estava)”.
Ela disse ainda que nunca fez trabalhos relacionados ao caso Queiroz. “Acabei conhecendo o Queiroz ali e criamos vínculo de amizade. Acabei conhecendo ele e a esposa dele”, disse ao JN.
Ela negou que tenha recebido orientação para “vigiar” Queiroz enquanto ele estivesse na casa. Ao DLNews, a jovem advogada afirmou ainda que a entrevista e toda a visibilidade criada não tem atrapalhado a vida dela no momento.
Formada em 2015, ela chegou a trabalhar em Rio Preto com o vereador Jean Dornelas (MDB), que também advogado.