sexta-feira, 20 de setembro de 2024
Pesquisar
Close this search box.

Jovem acusa homem de ato obsceno em igreja

Por esta nem Santo Expedito esperava. Uma adolescente de 17 anos acusa um homem de lhe mostrar as partes íntimas e depois se esconder na paróquia do santo, no bairro…

Por esta nem Santo Expedito esperava. Uma adolescente de 17 anos acusa um homem de lhe mostrar as partes íntimas e depois se esconder na paróquia do santo, no bairro Residencial Gabriela, em Rio Preto. Mas nem o santo das causas impossíveis conseguiu livrar o acusado de ser detido pela polícia. O caso foi parar na Justiça.

De acordo com a adolescente L. C. J., ela caminhava próximo a igreja quando o auxiliar de produção J. A., de 42 anos, teria aberto o zíper da calça e lhe mostrados as partes íntimas.

A jovem disse que ficou apavorada e correu para casa, onde pediu socorro ao pai.
Os dois voltaram para o local, mas disseram que o auxiliar tinha entrado dentro da igreja para se esconder.

Minutos depois, uma vizinha da jovem avisou que viu o rapaz saindo do local. “A gente correu lá, consegui pegar ele e chamei a polícia. É muita cara de pau ainda correr pra igreja. Não quero que minha filha passe por algo assim nunca mais”, disse o pai da jovem, Arlindo João, de 42 anos.

A adolescente e o auxiliar foram encaminhados à Central de Flagrantes, onde o caso foi registrado como ato obsceno.

De acordo com o padre José Antônio Dária, da paróquia Santo Expedito, o homem não entrou no prédio da igreja. “Todas as segundas a igreja fica fechada, mas cedemos a área de fora para a prefeitura entregar leite às famílias carentes do programa Viva Leite”, disse ele.

Segundo o padre, ele viu o homem sentado esperando o leite e foi embora. Horas depois, ele acordou em casa com a polícia pedindo para ver as imagens das câmeras de segurança do local. “Eu voltei à igreja e mostrei aos policiais as imagens, que não mostravam que ele estava se escondendo. Da porta para fora, não posso afirmar o que aconteceu. Mas, baseado nas imagens, digo que ele não veio se esconder aqui”, disse o padre.

O auxiliar nega que tenha feito o ato obsceno à adolescente. “Estou muito chateado com o que aconteceu. Quase fui espancado pelo pai dela e por outro moradores. Não consegui nem trabalhar hoje. Jamais faria o que ela está me acusando”, disse ele. J. afirmou que pretende processar as pessoas que o agrediram por lesão corporal.

O termo circunstanciado, registro de crime de menor potencial, foi registrado na Central de Flagrantes anteontem. Ontem, o caso foi encaminhado para a Delegacia de Defesa da Mulher de Rio Preto. De acordo com a delegada Dálice Ceron, tanto a adolescente quanto o auxiliar já foram ouvidos. Segundo Ceron, o caso agora será encaminhado ao Fórum. “Lá o promotor irá analisar os fatos e por fim, o juiz decidirá se o homem é ou não culpado”, disse ela. Se for condenado, o auxiliar de produção pode pegar pena máxima de um ano.

Notícias relacionadas