Os jogadores e membros da comissão técnica da Seleção Brasileira decidiram que vão disputar a Copa América no Brasil, que começa dia 13 de junho.
A possibilidade de boicote chegou a ser ventilada quando Rogério Caboclo ainda era presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), mas, durante o fim de semana, ele foi afastado do cargo após uma denúncia de assédio sexual de uma funcionária da entidade.
De acordo com a Folha de S. Paulo, os jogadores devem divulgar um manifesto contrário ao evento no Brasil. A competição, que tem direitos de transmissão exclusivos do SBT na TV aberta, seria realizada na Argentina e Colômbia, mas as duas sedes se recusaram. A primeira, pela pandemia da covid-19, e a segunda pela onda de protestos que atinge o país.
Depois de trazer o evento para o Brasil, com agradecimento especial da Conmebol ao presidente Jair Bolsonaro, A CBF passou a ser criticada por ter aprovado sediar o torneio. Depois, houve a denúncia da funcionária da entidade, o que provocou o afastamento de Caboclo.
A entidade, agora, está sob o comando de Antônio Carlos Nunes de Lima, o coronel Nunes, que tem 82 anos. Ele ocupou o cargo entre fevereiro de 2017 a abril de 2019, período entre o banimento de Marco Polo Del Nero e a posse de Rogério Caboclo.