domingo, 24 de novembro de 2024
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Japão volta a ter piloto na Fórmula 1

A Fórmula 1 terá a volta do Japão ao grid na temporada de 2021. Nesta quarta-feira, a AlphaTauri, equipe satélite da Red Bull, anunciou que Yuki Tsunoda, de 20 anos,…

A Fórmula 1 terá a volta do Japão ao grid na temporada de 2021. Nesta quarta-feira, a AlphaTauri, equipe satélite da Red Bull, anunciou que Yuki Tsunoda, de 20 anos, será um de seus pilotos, ao lado do francês Pierre Gasly, no lugar do russo Daniil Kvyat. O último representante do país oriental na categoria havia sido Kamui Kobayashi, que teve uma temporada pouco competitiva pela Caterham em 2014.

A promoção de Tsunoda na AlphaTauri já estava prevista há algum tempo, mas a equipe italiana quis aguardar a conclusão dos testes de jovens pilotos, realizados na terça-feira após o GP de Abu Dabi, no circuito de Yas Marina, nos Emirados Árabes Unidos

O japonês revelou que é um sonho que se tornou realidade. Ele teve uma temporada de destaque em 2020 na equipe Carlin na Fórmula 2, em que venceu três provas, fez quatro pole positions e conquistou sete pódios. Tsunoda também foi o vencedor do título da Fórmula 4 Japonesa em 2018.

“Como a maioria dos pilotos, meu objetivo sempre foi correr na Fórmula 1, por isso estou muito feliz com esta notícia. Quero agradecer à Scuderia AlphaTauri, à Red Bull e ao Dr. Marko por me darem esta oportunidade e, claro, também à Honda por me apoiar até agora na minha carreira, dando-me a grande oportunidade de correr na Europa”, afirmou em declarações publicadas pela equipe italiana.

“Agradeço também às equipes com as quais corri por eu ter conseguido chegar a esse ponto, principalmente à Carlin, equipe com a qual aprendi muito. Sei que no próximo ano trarei comigo as esperanças de muitos fãs japoneses e farei o meu melhor por eles também”, completou Tsunoda.

O chefe da AlphaTauri, Franz Tost, comentou sobre a contratação do japonês. “A Red Bull vem acompanhando a carreira de Yuki há algum tempo e tenho certeza que ele será um grande trunfo para nossa equipe. Este ano na F2 ele mostrou a combinação certa de agressividade e bom conhecimento técnico”, disse.

“Em Ímola, em novembro passado, quando dirigiu nosso carro de 2018, em simulação de corrida, seus tempos de volta foram muito constantes e ele progrediu ao longo do dia, dando um feedback útil aos nossos engenheiros. Além disso, sua integração com os engenheiros da Honda estava perfeito, o que ajuda. Durante os testes em Abu Dabi, ele mostrou que estava aprendendo rápido e estava pronto para dar o passo em direção à Fórmula 1”, finalizou Tost.

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