domingo, 10 de novembro de 2024
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Janja defende criminalizar postagens de ódio em redes sociais

A primeira-dama, Janja Lula da Silva, participou nesta 4ª feira. (25.out.2023) da cerimônia de lançamento da iniciativa Brasil sem Misoginia, do Ministério das Mulheres. Disse ter ficado contente ao ver…

A primeira-dama, Janja Lula da Silva, participou nesta 4ª feira. (25.out.2023) da cerimônia de lançamento da iniciativa Brasil sem Misoginia, do Ministério das Mulheres. Disse ter ficado contente ao ver que empresas como Google e Facebook assinaram a proposta. Segundo ela, é no ambiente digital que ocorrem “as maiores violências”, quando se fala de ataque às mulheres. Por isso, afirmou que as empresas serão cobradas para que tais ataques sejam criminalizados e as contas sejam excluídas.

“Eu sei muito bem o que eu tenho sofrido nesses meses de governo, com os ataques nas redes sociais, com a exposição do meu corpo, com fotos falsas, com agressões. Então fico muito feliz que são duas mulheres que estão representando aqui o Google e o Facebook. E a gente vai cobrar vocês. A gente vai cobrar vocês para que esse ataques nas redes sociais sejam criminalizados e essas contas sejam excluídas”, disse.

Em discurso, Janja disse ainda que “queria estar fazendo outras coisas” em vez de estar incessantemente pedindo o fim da misoginia. Fez um apelo para que homens estejam ao lado das mulheres na luta contra a violência de gênero.

“Temos muitas outras coisas para fazer pelo governo, mas isso é importante e é por isso que a gente está aqui”, disse. “A gente quer que os homens estejam com a gente nessa caminhada, eles também precisam falar sobre isso. É impossível que hoje, no século 21, a gente ainda tenha que ficar falando sobre isso, tenha que olhar no rosto de um homem e dizer ‘cara, se toque. Não faça violência, não agrida. Não vai na rede social compartilhar foto que não é verdadeira de uma mulher”.

BRASIL SEM MISOGINIA

Segundo o Ministério das Mulheres, Brasil Sem Misoginia é um projeto de mobilização com o objetivo de enfrentar todas as formas de violência e discriminação contra as mulheres.

Órgãos, instituições, empresas públicas e privadas e organizações sociais podem aderir formalmente à iniciativa. Para este ano, a mobilização incentiva a produção de campanhas de informação e ações próprias durante os 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher, que começa em 20 de novembro.

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