segunda, 23 de dezembro de 2024
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‘Janeiro roxo’: CADIP intensifica prevenção à hanseníase

O primeiro mês do ano é destinado a ações de divulgação e diagnóstico da hanseníase em Fernandópolis por meio da campanha “Janeiro Roxo”. A ação tem como proposta reforçar o…

O primeiro mês do ano é destinado a ações de divulgação e diagnóstico da hanseníase em Fernandópolis por meio da campanha “Janeiro Roxo”.

A ação tem como proposta reforçar o compromisso de controlar a hanseníase, promover o diagnóstico e o tratamento corretos, além de difundir informações e desfazer preconceitos que tanto prejudicam a prevenção da doença. O Cadip (Centro de Atendimento a Doenças Infectocontagiosas e Parasitárias) diagnosticou em Fernandópolis 38 novos casos em 2018.

Na manhã desde sábado, 26, das 08h às 10h30, a equipe multiprofissional do Cadip, liderada pelo médico infectologista Marcio Gaggini, em parceria com a Vigilância Epidemiológica e alunos do curso de medicina da Universidade Brasil, realizam na praça central da cidade um dia de orientações sobre a hanseníase, suas formas de prevenção e tratamento.

Na programação estão previstos um pit stop e panfletagens referentes ao tema. Na segunda-feira, 28, o atendimento acontecerá em ‘salas de espera’, com minipalestras realizadas no AME, Lucy Montoro, Santa Casa e nas Unidades de Saúde do município. Ao longo de todo mês o tema também será intensificado em todas as unidades públicas de saúde do município.

SOBRE A HANSENÍASE

O Dia Nacional de Combate e Prevenção da Hanseníase é comemorado anualmente no último domingo do mês de janeiro. A doença é infectocontagiosa e tem cura. A pessoa pode ficar de dois a dez anos com a bactéria causadora da doença incubada no corpo sem manifestar os sintomas que são: manchas na pele com diminuição da sensibilidade, caroços pelo corpo, dor e sensação de choque nos nervos dos braços, pernas, pés, mãos e diminuição da força muscular nas extremidades.

A hanseníase é transmitida por meio das vias respiratórias, tosse e espirros emitidos por uma pessoa contaminada e por contato prolongado. Não se contrai hanseníase por meio de copos, pratos, talheres, nem em assentos, apertos de mão, abraço, beijo, picada de inseto, aleitamento materno, doação de sangue, relação sexual ou gravidez.

O tratamento tem duração de seis a 12 meses e é oferecido gratuitamente pelo município. Já no início a pessoa deixa de transmitir a doença, por isso, não deve ser separada de sua família nem interromper atividades rotineiras.

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