sexta-feira, 20 de setembro de 2024
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Jales: vítima tentou correr, mas foi atingida por tiro nas costas

O delegado operacional da Polícia Civil de Jales, Sebastião Biazi, conversou com a reportagem do FocoNews no início da tarde desta segunda-feira, 9 de agosto, marcada por um crime que…

O delegado operacional da Polícia Civil de Jales, Sebastião Biazi, conversou com a reportagem do FocoNews no início da tarde desta segunda-feira, 9 de agosto, marcada por um crime que chocou a cidade.

Em detalhes, o delegado identificou os dois óbitos registrados nesta ocorrência. Adriana Mistilides, 56 anos, professora aposentada e Alexandre Diamantino, 48 anos, oficial de justiça no Mato Grosso do Sul. Segundo as informações, os dois tinham um relacionamento amoroso que havia sido encerrado há cerca de 1 mês.

Biazi disse ao FocoNews que, por algum motivo, Adriana havia instalado câmeras de segurança em sua residência.

Alexandre teria chegado na residência de Adriana entre 8h e 9h e foi recebido pela professora, que permitiu a entrada do mesmo. Logo depois dele ingressar na residência aconteceram os tiros.

Quem encontrou o corpo foram os funcionários de uma empresa de materiais de construção que cumpriam expediente fazendo uma entrega. Segundo os relatos, ao chegarem na residência viram ela caída entre a porta da sala e a área da frente da casa. Eles acionaram a polícia.

“Pela experiência que temos de longos anos e de acordo com a cena do crime, entendemos que o primeiro disparo da arma, um revólver calibre 38, acertou o braço de Adriana. Ela tentou correr para sair da residência e neste momento levou um segundo disparo, nas costas, que perfurou o corpo. Quando ela estava na porta da sala, para sair da casa, ela levou um terceiro disparo na cabeça. Estes dois últimos disparos foram fatais!”, disse o delegado ao FocoNews.

Em seguida ele foi até um quarto da residência e efetuou um disparo, cometendo suicídio

Segundo o delegado, o autor do crime não tinha passagem pela polícia e exercia um cargo público relevante. A suspeita é realmente de desencontro amoroso, crime passional, que terminou em tragédia.

A ocorrência foi lavrada como homicídio qualificado/feminícidio seguido de suicídio. A Polícia Civil segue ouvindo testemunhas para concluir o inquérito policial, aguardando os laudos periciais e exames de corpo de delito das vítimas.

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