Os agentes políticos do município de Jales, aí incluídos prefeito, vice, vereadores e secretários municipais, correm o risco de ficar sem vencimentos a partir de 1º de janeiro de 2021.
A hipótese foi levantada nos últimos dias, quase aos sussurros, nos corredores da Prefeitura e da Câmara Municipal. O imbróglio tem a ver com o veto do prefeito Flávio Prandi Franco, em agosto, ao projeto de lei da Mesa da Câmara que aumentava o salário dele, do vice e dos secretários.
Como o veto não foi derrubado, entendem alguns especialistas, há necessidade de que a Mesa da Câmara apresente um novo projeto fixando os mesmos valores deste ano para valer a partir do ano que vem.
Há controvérsias, pois, para os defensores de outra linha jurídica, o veto de agosto já deixou implícito que, sem o aumento pretendido, ficam valendo os valores atuais.