sábado, 23 de novembro de 2024
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Jair nega Santos massacrado, mas dá razão para torcedores

Depois de ver o Santos ser arrasado por 5 a 1 pelo Grêmio, na noite de domingo, 6, na arena gremista, em Porto Alegre, o técnico Jair Ventura negou que…

Depois de ver o Santos ser arrasado por 5 a 1 pelo Grêmio, na noite de domingo, 6, na arena gremista, em Porto Alegre, o técnico Jair Ventura negou que o time tenha dado vexame no duelo da quarta rodada do Campeonato Brasileiro.

O treinador, porém, deu razão aos torcedores contrários a equipe e o próprio comandante por meio de pichações feitas no Santos Business Center, uma espécie de subsede do clube, próxima ao estádio do Pacaembu, na capital paulista.

Ao ser questionado, em entrevista coletiva, se o time foi “massacrado” pela equipe gaúcha no duelo de domingo, 6, o treinador respondeu: “Foi um jogo onde uma equipe fez uma excelente partida e em que nós não fizemos uma grande partida. O que eu vejo é um placar elástico obtido por um time que vem sendo treinado por um treinador (Renato Gaúcho) há muito tempo e em contrapartida um Santos que não fez um bom jogo. Não acho que seria essa palavra(massacrado) que você usou, mas você pode colocar como quiser”.

Em comentário sobre o ato de vandalismo cometido na subsede do Santos em São Paulo, onde as frases “time sem vontade”, “cadê o meia? Peres bostão” e “escala direito, Jair FDP” foram pichadas. O comandante considerou o protesto como algo natural depois da derrota expressiva.

Razão

“Eles (torcedores) têm toda razão. Imagina você ser torcedor e ver sua equipe perder de um placar elástico como esse. Faz parte da vida do treinador, é hora de a gente saber apanhar e poder reverter no próximo jogo, na quinta-feira”, afirmou Jair. O próximo desafio santista será contra o Luverdense, na Vila Belmiro, pelo confronto de ida das oitavas de final da Copa do Brasil.

Com uma partida a menos diante de quase todos os times do Brasileirão, após o confronto com Vasco, pela terceira rodada da competição, no Pacaembu, ser adiado para ocorrer apenas depois da Copa do Mundo, o Santos corre o risco de entrar na zona de rebaixamento do torneio nesta segunda-feira, 7. Isso ocorre caso a Chapecoense, 17ª colocada, com dois pontos, bater o Paraná na partida das 20 horas, na Arena Condá, em Chapecó (SC), onde será fechada a quarta rodada – a equipe santista ocupa o 16º com três pontos.

Nas frases pichadas na noite de domingo, em São Paulo, os vândalos santistas criticaram também José Carlos Peres, atual presidente do clube, ao cobrarem a contratação de um meio-campista. O mandatário santista chegou a viajar ao México para tentar acertar com Lucas Zelarayán, meia do Tigres, mas não teve sucesso.

Nos vestiários da Arena Grêmio, o vice-presidente do Santos, Orlando Rollo, colocou a contratação de um jogador para esta posição como algo “urgente”. Dirigentes do clube tratarão do assunto em reunião do Comitê de Gestão alvinegro nesta segunda-feira. Ao falar sobre a atual situação de Jair Ventura, Rolo destacou o prestigio do comandante “apesar da derrota”. “A gente sabe que ele não tem peças importantes e tem feito o possível com o que tem à disposição”, enfatizou.

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