Homens da Polícia Ambiental recolheram o corpo de uma jaguatirica, que foi morta após um atropelamento na estrada vicinal Osvaldo Campioni Ascêncio, em Martinópolis. O caso aconteceu nesta terça-feira à tarde (27).
O animal era um macho adulto. Após ser recolhido, ele foi encaminhado ao Laboratório de Taxidermia da Unoeste de Presidente Prudente, onde será utilizado para estudos. O responsável pelo atropelamento não foi encontrado.
A JAGUATIRICA
A jaguatirica (Leopardus pardalis), também conhecida como ocelote, é uma espécie de mamífero carnívoro pertencente à família dos felídeos, sendo um dos dez representantes do gênero Leopardus. São reconhecidas dez subespécies, com o gato-maracajá sendo a espécie mais próxima da jaguatirica. Ocorre desde o sul dos Estados Unidos até o norte da Argentina, mas já foi extinta em algumas regiões de sua distribuição geográfica. Habita todos os tipos de ambiente ao longo de sua distribuição geográfica, até cerca de 1200 metros de altitude.
É um felídeo de porte médio, com 72,6 a 100 centímetros de comprimento e peso entre 7 e 15,5 quilos. O padrão de coloração da pelagem é muito semelhante ao do gato-maracajá, mas a jaguatirica é maior e possui a cauda mais curta. É um animal solitário, noturno, territorial e os machos possuem territórios que se sobrepõem sobre os de várias fêmeas.
Alimenta-se principalmente de roedores, mas também de animais de porte maior como ungulados, répteis, aves e peixes. Caça à noite, formando emboscadas.
Alcança a maturidade sexual entre 26 e 28 meses de idade, e as fêmeas dão à luz geralmente um filhote por vez, com cerca de 250 gramas. Geralmente, os filhotes nascem a cada 2 anos. Em cativeiro, a jaguatirica pode viver até 20 anos, o dobro da sua longevidade no estado selvagem. De acordo com o Anexo I do Decreto Estadual Nº 63.853 de 27/11/2018 a Jaguatirica está ameaçada de extinção.