sábado, 23 de novembro de 2024
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Investimentos no Brasil têm queda de 2,6% em outubro, diz o Ipea

Os investimentos no Brasil registraram queda de 2,6% em outubro, na comparação com setembro, com ajuste sazonal, revela o indicador Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), do Instituto de Pesquisa…

Os investimentos no Brasil registraram queda de 2,6% em outubro, na comparação com setembro, com ajuste sazonal, revela o indicador Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgado hoje (8).

Para a área técnica do governo, o novo recuo indica continuidade do quadro recessivo no quarto trimestre de 2016 e, caso o indicador apresente crescimento nulo em novembro e dezembro, encerrará o último trimestre do ano com contração de 4,8% em relação ao trimestre anterior, com o efeito sazonal. Na comparação com outubro de 2015, o indicador caiu 13,6%.

O Ipea informou, também, que os principais componentes do indicador apresentaram desempenho ruim em outubro. O consumo aparente de máquinas e equipamentos (Came), que estima os investimentos em máquinas e equipamentos correspondentes à produção industrial doméstica, acrescida das importações e diminuída das exportações, apresentou recuo de 1,5%.

Construção civil tem retração de -3.9%

Já o indicador de construção civil retraiu-se pela quarta vez em cinco meses, com -3,9% na comparação com o período anterior, com ajuste sazonal. Na comparação com outubro de 2015, os dois componentes apresentaram forte retração, com quedas de 15,4% e 13,5%, respectivamente.

Parte da composição do Came, a produção doméstica de bens de capital caiu 2,8% em outubro, na comparação dessazonalizada, destaca o Ipea. Essa queda foi amenizada pelo comportamento do volume de importações de bens de capital no mesmo período.

Após registrar três quedas consecutivas, o indicador de importações avançou 6,3% entre os meses de setembro e outubro. Já as exportações cresceram 1,2% na mesma base de comparação.

A formação bruta de capital fixo da economia é composta na maior parte pelos investimentos em máquinas e equipamentos e em construção civil.

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