Neste ano o inverno castigou alguns comerciantes, alguns registraram queda de até 50% nas vendas, para isso apostara nas liquidações antes do período comum, tudo para não ficar com o estoque guardado para o próximo ano.
Segundo a gerente de uma loja de confecções, Joana Cuelar Chumilas Bolleis, o clima atípico acarretou as promoções antecipadas. “Não podemos apostar nas roupas de inverno, elas nunca são nosso “carro-chefe”. Para isso, este ano investimos mais nas modinhas feminina”, destaca. Joana também contou que evitou comprar roupas muito quentes e optou pelas peças mais leves, como por exemplo, as jaquetas.
A diminuição nas vendas também foi registrada em uma butique da cidade, de acordo com a vendedora Juciene Renata de Campos Braz a liquidação não apresentou os mesmos índices do ano passado. “Ainda não fechamos o mês de julho, mas já percebemos que as vendas caíram realmente. Acredito que o motivo não é só o clima, mas a situação financeira das pessoas em um geral”, comenta.
Foi graças a essa moda alternativa que uma loja conseguiu aumentar um pouco as vendas neste ano. Segundo o gerente, Robson Pontes Nascimento, as modinhas colaboraram. “Como o frio este ano foi mais fraco, compramos as peças mais leves, por isso conseguimos um aumento de 5% a 10% nas vendas”, assume.
Mesmo notando que grande parte das lojas com as fachadas cobertas indicando liquidações, outros comerciantes conseguiram aproveitar a chegada precipitada do frio, que este ano apareceu em maio, e superaram os números do último inverno. “Pelo frio ter chegado mais cedo e com mais intensidade conseguimos vender bastante no mês de maio”, afirma o sócio-proprietário de uma loja, Sebastião De Haro. Ele conta que pelas suas vendas acredita que o frio foi mais rápido, porém mais forte. Sendo assim teve um acréscimo de 20 a 30% nas vendas.
