quinta-feira, 24 de outubro de 2024
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Internet: 24% dos menores de 18 anos não conseguem reduzir seu tempo nas redes

A maioria das crianças e adolescentes brasileiros acessa as redes sociais várias vezes ao dia, de acordo com a pesquisa TIC Kids Online Brasil, divulgada nesta quarta-feira (23). Segundo o…

A maioria das crianças e adolescentes brasileiros acessa as redes sociais várias vezes ao dia, de acordo com a pesquisa TIC Kids Online Brasil, divulgada nesta quarta-feira (23).

Segundo o estudo, 24% das crianças e dos adolescentes tentam reduzir o tempo na internet e não conseguem, e 22% admitem navegar sem real interesse.

Os dados também indicam que 22% dos jovens passam menos tempo com a família e amigos. Entre os adolescentes de 15 a 17 anos, o índice chega a 30%.

Esses números podem ser ainda maiores, já que as crianças e adolescentes tendem a não perceber ou admitir esses problemas. A pesquisa foi realizada através de um tablet.

Realizada desde 2012 pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil, a pesquisa conta com o apoio da Unesco. Entre março e agosto deste ano, o levantamento entrevistou 2.424 usuários de internet, de 9 a 17 anos, e contou com a participação de pais ou responsáveis. A amostra abrange todo o território nacional.

De acordo com a pesquisa, 93% da população brasileira nessa faixa etária utiliza a internet, e 81% possuem celular.

Redes sociais. Foto: Getty Images

O WhatsApp se destaca, com 71% dos entrevistados afirmando usar o aplicativo várias vezes ao dia. Outras plataformas digitais também apresentam altos índices de uso: YouTube (66%), Instagram (60%) e TikTok (50%).

Entre as crianças de 9 a 10 anos, o uso do YouTube é de 70%. O Instagram é utilizado por 78% dos adolescentes de 13 a 14 anos e 81% dos jovens de 15 a 17 anos. Na faixa etária mais velha, 91% usam o WhatsApp.

Além disso, 72% das crianças e jovens podem acessar redes sociais sozinhos, e 62% postam fotos e vídeos em que aparecem.

A pesquisa também destaca o crescimento do uso de celulares para acessar a internet, que aumentou de 85% em 2015 para 98% em 2024, enquanto o uso de computadores caiu de 64% para 37%.

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