A Polícia Civil prendeu nesta segunda-feira (27/4) mais um integrante do bando apontado como autor de furtos em joalherias de luxo em São José do Rio Preto, no interior de SP. Policiais do Grupo de Operações Especiais (GOE) apoiaram a ação, no cumprimento de dois mandados de prisão temporária contra o bandido de 39 anos.
De acordo com a polícia, ele também era alvo da Mercúrio, deflagrada no início do mês, onde quase todo o efetivo foi deslocado para a cidade de São Paulo, para auxiliar buscas, além de cumprir ordens judiciais com o apoio do GER e GARRA.
O trabalho resultou na prisão de quatro membros do grupo, que estavam em uma oficina clandestina. A Polícia Civil suspeita que o local era usado para derreter os metais valiosos para revenda.
O investigado vai ficar preso na carceragem da Divisão Especializada em Investigações Criminais (DEIC) até ser transferido para algum presídio da região. Ele deve responder por furto qualificado, organização criminosa e posse de arma de fogo.
O CRIME
Em maio de 2022 houve um furto em uma joalheria de luxo, no bairro Redentora, em Rio Preto. Uma quadrilha da capital paulista foi identificada autora do crime. Após investigações, os policiais chegaram até quatro pessoas responsáveis por alugar os carros para os bandidos, colaborando de forma decisiva para o furto.
Dando continuidade, através de investigações, a equipe identificou mais três pessoas, que de fato foram ao local do furto e subtraíram as joias.
Em abril deste ano, a polícia esteve na capital e prendeu um dos envolvidos no furto. Enquanto uma equipe fazia buscas em São Paulo, outra equipe da DEIC foi até o bairro Parque das Flores, em Rio Preto, onde morava o procurado preso nesta segunda. No esquema, ele passava as informações da joalheria aos criminosos especializados.
Na ocasião, ele não estava em casa, mas os policiais localizaram e apreenderam munições calibre 22 e R$ 4 mil em dinheiro.
Em 12 de novembro do ano passado, na Vila Anchieta, um grupo criminoso agiu sorrateiramente contra uma fábrica de joias. Eles estouraram a entrada dos fundos e, utilizando de ferramentas especiais, cortaram o cofre aonde havia ouro, causando enorme prejuízo às vítimas.
A Polícia Civil iniciou as investigações e identificou ao menos seis membros do bando. Através das provas, foram representadas à Justiça pela prisão temporária desses membros e a busca em nove endereços suspeitos, sendo um desses locais em Rio Preto e os demais na Capital.
