O Instituto de Criminalística (IC) de Catanduva, que abrange 22 cidades da região, tem realizado perícias em computador para investigar crimes praticados na rede virtual.
Os peritos criminais fazem exames nas máquinas em que há suspeita de crimes relacionados à pornografia infantil, invasões de hackers em agências bancárias e em sites de entretenimento e programa de mensagens instantâneas.
A Polícia Militar e Civil encaminham os casos e a equipe da Polícia Científica faz parte dos exames. A outra parte é encaminhada para o IC de São Paulo.
De acordo com o chefe regional de Catanduva, Roberto Zimmermann, o hacker obtém facilmente a senha de uma pessoa devido à reprodução em sites das agências bancárias, dentre outros sites oficiais.
O IC também investiga crime que envolve pirataria, conduta criminal, fotografias obscenas e perícias em área contábil. “Geralmente, os crimes virtuais estão ligados à pornografia”, relatou Zimmermann.
Segundo o chefe regional, os peritos acessam à máquina que foi invadida e buscam vestígios deixados em arquivos temporários. Os vestígios são utilizados como pesquisa para rastrear a origem da subtração de senha e a pedofilia.
Há casos em que o usuário tem a senha subtraída por hacker que utiliza os meios de comunicação, como orkut e messenger (MSN), para difamar e causar constrangimento à pessoa.“O internauta tem que ter cautela ao fornecer a senha para pessoas desconhecidas e digitar a senha em qualquer site sem antes saber se ele é seguro e nunca colocar a opção para gravar a senha”, alertou Zimmermann.
