As influenciadoras Katiuscia Torres, Desirre Freitas e Leticia Maia estão presas no Condado de Cumberland, no estado americano da Carolina do Norte. Elas viralizaram nas redes sociais recentemente após denunciarem um suposto esquema de tráfico humano e prostituição que teria o envolvimento da modelo e atriz Yasmin Brunet.
No entanto, nada foi comprovado. O nome das brasileiras consta na lista de detentos do Condado de Cumberland, mas o motivo da prisão não foi especificado. Nas redes sociais, a ex-mulher do surfista Gabriel Medina compartilhou um vídeo de Katiuscia debochando da justiça brasileira: “No Brasil, nem quem comete assassinato vai para a cadeia, quem dirá uma pessoa que apenas falou o que a outra merecia escutar e continuo com as minhas palavras. Para quem está achando que eu mudei de opinião, eu não mudei não. Continuo mantendo minhas palavras. A internet é terra de ninguém, o Brasil é terra de ninguém”. Yasmin então comentou: “Ela já foi presa nos Estados Unidos!!! Vem para o Brasil que a justiça está só esperando você chegar”. A Jovem Pan entrou em contato com o advogado da modelo, mas ainda não obteve retorno.
No mês passado, Letícia postou um vídeo dizendo que tinha sido “traficada e sequestrada” por Yasmin, mas tinha conseguido fugir do cativeiro. “Ela tem um esquema de prostituição aqui fora [nos Estados Unidos]”, declarou. A influenciadora também culpou a modelo pelo suposto desaparecimento de Desirrê e afirmou que a amiga estava sob poder de um esquema de tráfico humano que, segundo ela, a modelo comanda.
“Nos ajudem a desmascarar essa farsa!!! A Yasmin está envolvida nos crimes”, afirmou Letícia. Na ocasião, a filha de Luíza Brunet negou as acusações: “Os meus advogados no Brasil e nos Estados Unidos já estão tomando as providências legais e cabíveis. As autoridades já estão investigando. Entrei nessa história buscando ajudar, mas agora vendo essa confusão que estão fazendo, entendi que buscam apenas atenção. Só que fazer isso envolvendo um assunto tão importante é chocante. Tráfico humano é um assunto grave, não é para brincar ou ganhar fama em cima. Quanto mais a gente banaliza, mais essas vítimas se tornam invisíveis, parte de um senso ficcional, sendo que esse mercado horrível existe, movimenta muito dinheiro em cima dos corpos das mulheres. Tráfico humano não é fanfic. É assunto sério e urgente”.