sexta, 15 de novembro de 2024
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Indivíduo é preso após atirar contra residência

Um rapaz de 26 anos foi preso em flagrante nesta última quarta-feira (10/08/2022), depois efetuar três disparos de arma de fogo contra uma residência em Novo Horizonte (SP). Ele e…

Um rapaz de 26 anos foi preso em flagrante nesta última quarta-feira (10/08/2022), depois efetuar três disparos de arma de fogo contra uma residência em Novo Horizonte (SP). Ele e outro rapaz, de 28 anos, foram detidos com drogas, porém, em depoimento eles disseram que o entorpecente teria sido forjado pela Polícia Militar.

Nas imagens de uma câmera de monitoramento aparecem dois indivíduos, por volta das 16h, em duas motos, quando um deles desce, bastante alterado chuta o portão da residência duas vezes, chama pelo morador e pede para que ele saia da casa. Em seguida ele saca uma arma, efetua dois disparos contra o imóvel e foge em seguida. As imagens foram repassadas para a polícia e o caso foi registrado na delegacia de Novo Horizonte (SP) pelo próprio morador, por volta das 17h44.

Já por volta das 20h30, segundo consta no boletim de ocorrência, um tenente da Polícia Militar e sua equipe, da cidade de Catanduva (SP), chegaram na Central de Flagrantes apresentando os dois indivíduos. Segundo a versão deles, a equipe estaria em diligências, pois tinha sido informada sobre disparo de arma de fogo pela cidade de Novo Horizonte.

No BO eles afirmam que conseguiram abordar o rapaz, L.C.R.G., de 28 anos, o qual estava com cinco porções de maconha e duas porções de cocaína nas mãos, tendo assumido que era traficante junto com o outro rapaz, A.S.L., de 26 anos.

Em seguida a viatura foi até a casa de A.S.L., e em entrevista informal, ele teria confessado que efetuou três disparos de arma de fogo contra a residência de um homem em Novo Horizonte. Ainda segundo consta no BO, em baixo da cama dele, os policiais teriam encontrado um tijolo de maconha.

Na delegacia A. informou o local onde tinha largado a arma de fogo e os policiais civis conseguiram localizar o revólver em um terreno destinado a área verde, no bairro do Jardim das Oliveiras, em Catanduva.

Em depoimento, o investigado L. disse que estava voltando do trabalho com sua motocicleta, quando encontrou com A. na frente da casa onde ocorreu os disparos, onde teria se assustado ao ter visto ele dando os tiros e fugido em seguida. Ele conta ainda que policiais militares invadiram sua casa e passaram a agredi-lo, a fim de conseguirem a arma, motivo pelo qual eles teriam forjado drogas, pois “não teriam vindo de graça”. Ele nega que a droga seja sua e afirma que os PMs já tinham a droga dentro da viatura.

Já A.S.L. confessou ter efetuado os disparos, porém também nega que a droga seja sua. Em depoimento ele acrescentou que foi agredido pelos policiais para obterem a confissão sobre o local onde ele havia guardado a arma, tendo afirmado que se ele não fosse preso pela arma, seria preso por tráfico de drogas.

Ainda segundo consta no BO, a Polícia Civil decidiu então prender A. pelo crime de porte ilegal e disparo de arma de fogo. Já em relação as drogas apresentadas pelos policiais, o delegado deixou de lavrar o auto de prisão em flagrante dos dois suspeitos e decidiu instaurar um inquérito policial mediante portaria para a devida apuração da prática de tráfico de drogas.

Procurada, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo ainda não se manifestou sobre o caso.

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