sábado, 23 de novembro de 2024
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Índice de estoques do comércio passa a ser considerado adequado

O Índice de Estoques (IE) de mercadorias, calculado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) alcançou 102,1 pontos em novembro, com uma…

O Índice de Estoques (IE) de mercadorias, calculado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) alcançou 102,1 pontos em novembro, com uma alta de 2,7% em relação a outubro, e passou a ser considerado adequado às necessidades.

O Índice de Estoques IE capta a percepção dos comerciantes sobre o volume de mercadorias estocadas nas lojas, e varia de zero (inadequação total) a 200 pontos (adequação total). A marca dos cem pontos é o limite entre inadequação e adequação. No mês passado, o índice foi de 99,4 pontos.

Na comparação com novembro do ano passado, a elevação é de 7,9%, resultado da diminuição da proporção de empresários com estoques acima do adequado, que passou dos 37% em outubro para os 35,6% em novembro.

Na comparação ano a ano, também houve queda de 2,2 pontos percentuais no número de empresários do comércio com estoques acima do adequado, que totalizam 37,8%.

Em relação à proporção de empresários com estoques abaixo do ideal houve estabilidade na comparação mensal, com a manutenção dos 13,3%, porém, na comparação com novembro de 2015 registrou-se queda de 1,6 pontos percentuais.

Segundo a pesquisa, a parcela de empresários que consideram seus estoques adequados cresceu 1,4 pontos percentuais na comparação mensal, ao passar de 49,6% para 51%. Em relação a novembro de 2015, o aumento foi de 3,8 p.p., quando essa parcela era de 47,2%.

Os indicadores apurados pela FecomercioSP, compostos pela confiança de empresários e consumidores, índice de estoques e propensão a investir e a contratar indicam que o País está rumo à recuperação econômica em 2017, segundo a Fecomércio.

“O quadro tende a melhorar na medida em que as políticas de equilíbrio macroeconômico forem sendo implementadas (como o atual caso da PEC 241 e que assim também se espera da Reforma Trabalhista e da Previdência) ainda que se tenha um período demorado até que tudo se normalize e que os empresários do varejo consigam efetivamente ajustar os seus estoques a patamares mais confortáveis”, diz a FecomercioSP em nota.

A federação tem a expectativa de que o Natal contribua para um ajuste nos estoques, se os empresários esperarem melhoria moderada nas vendas. Os empresários do comércio esperam que o Natal deste ano seja melhor que o de 2015.

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