sábado, 23 de novembro de 2024
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Incêndios florestais no Chile avançam e destroem centenas de casas

Os incêndios florestais na região centro-sul do Chile, que já deixaram 24 mortos, destruíram centenas de casas e deixaram milhares de feridos ao se espalharem por novas áreas nessa quarta-feira…

Os incêndios florestais na região centro-sul do Chile, que já deixaram 24 mortos, destruíram centenas de casas e deixaram milhares de feridos ao se espalharem por novas áreas nessa quarta-feira (8), depois de ganharem força durante a noite.

O governo brasileiro autorizou o envio de um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) equipado para combater incêndios, além de aeronaves-cisternas, veículos, equipamentos e materiais, em um pacote de ajuda que pode chegar a R$ 3,5 milhões, informou o Palácio do Planalto, depois que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva conversou com o presidente do Chile, Gabriel Boric.

Além disso, o Brasil disponibilizou brigadistas dos ministérios da Justiça e Segurança Pública e do Meio Ambiente e Mudança do Clima, além de especialistas em comando e controle e em comportamento do fogo.

A área afetada pelas chamas no Chile já se espalhou por 294.058 hectares, disseram autoridades chilenas, uma área quatro vezes o tamanho de Cingapura.

Cerca de 2.180 pessoas ficaram feridas e 1.180 casas foram destruídas, disseram as autoridades, com a maioria das mortes e dos danos ocorrendo nas regiões de Biobio, Araucania e Ñuble, no centro-sul do país.

“O incêndio florestal de 2011 queimou minha casa, todas as árvores, tudo”, disse Enrique Narvaez à Reuters, enquanto observava os bombeiros em Quillon trabalharem para apagar o incêndio perto de sua casa. “Eu não quero passar pelo mesmo novamente.”

Em Concepción, capital da região do Biobio e uma das maiores cidades do Chile, pessoas cuidavam de animais silvestres, como pequenos cervos, feridos pelos incêndios.

“Há um enorme esforço público acontecendo”, disse a ministra do Interior, Carolina Toha, acrescentando que há escassez nacional de tanques de água.

“Solicitamos que todos os fornecedores desse tipo de equipamento os disponibilizem”, pediu a ministra. “Há prioridade para levar água às pessoas afetadas.”

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