Uma residência pegou fogo ontem por volta das 17h30, na Vila Carvalho, bairro rural de Votuporanga. De acordo com o tenente Orival Santana Junior, do Corpo de Bombeiros, ainda não se sabe a causa do incêndio, mas dentro de aproximadamente 30 dias a perícia emitirá um laudo explicando a origem das chamas.
“A casa da Vila Carvalho tem cerca de 50m² e quase 20m² foram atingidos pelo fogo. Vários eletrodomésticos e móveis foram danificados, entre eles, fogão, geladeira, televisão, sofá, cama e guarda roupa. Acredito que tenha sido um prejuízo razoável”, diz. Segundo o tenente, os Bombeiros conseguiram controlar as chamas rapidamente, não deixando propagar o incêndio.
A ocorrência não fez vítimas, pois no momento do incêndio não havia ninguém no imóvel. “Foi um vizinho que percebeu o fogo e nos ligou. Como naquela área não tem sinal de celular, demorou um tempo para nos avisarem. Os donos da casa só chegaram no local quando já tínhamos controlado as chamas, mas afirmaram não saber o motivo do incêndio”.
Orientações
Em decorrência do incêndio, o tenente do Corpo de Bombeiros deu algumas orientações para a população. “Primeiramente, pedimos para que não se acendam velas no interior das residências. Também solicitamos que não deixem panelas no fogo quando não estiverem em casa, evitem sobrecarregar tomada, como extensões do tipo T (benjamim), não deixem criança sozinha em casa e não fume deitado, pois às vezes a pessoa pode dormir com o cigarro aceso e acaba acontecendo uma tragédia. Essas são algumas das dicas que damos à comunidade para evitar incêndios”.
Treinamento
Momentos antes do incêndio na residência da Vila Carvalho, o Corpo de Bombeiros realizava uma simulação de salvamento em altura, na praça Dr. Fernando Costa – na Igreja Nossa Senhora Aparecida (Matriz). “Sempre realizamos esse tipo de atividade. Dessa vez, resolvemos fazer um treinamento no Centro da cidade para chamar atenção da população e formou-se uma aglomeração de pessoas para assistir”.
Segundo o tenente, a simulação é realizada para que os bombeiros estejam familiarizados com os equipamentos de salvamento, caso haja uma situação real. “Se precisarmos fazer o resgate de alguém que eventualmente tenha um trauma ou lesão de coluna e esteja no topo de um prédio, por exemplo, já sabemos efetuar o procedimento de salvamento, usando o ‘maca cesto'”, explica Orival.
A simulação de salvamento em altura foi realizada na Igreja Matriz, que tem cerca de 20 metros de altura – o equivalente a um edifício de sete andares. “Reunimos oito bombeiros e o treinamento foi muito bem sucedido, mas não deu pra concluirmos a simulação por causa da ocorrência na Vila Carvalho”, finaliza o tenente.
