domingo, 24 de novembro de 2024
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Incêndio destrói cooperativa e causa prejuízo de R$ 450 mil

Um incêndio atingiu, na madrugada desta sexta-feira (23), a usina de gestão de recicláveis, que fica ao lado do aterro de Araçatuba. Os equipamentos usados pelas 19 famílias que fazem…

Um incêndio atingiu, na madrugada desta sexta-feira (23), a usina de gestão de recicláveis, que fica ao lado do aterro de Araçatuba. Os equipamentos usados pelas 19 famílias que fazem a triagem e o tratamento do material foram atingidos pelas chamas. O prejuízo é calculado em aproximadamente R$ 450 mil, levando em conta o maquinário e os recicláveis destruídos.

É a segunda vez que o espaço é atingido pelo fogo – em setembro do ano passado, um incêndio de autoria desconhecida também destruiu materiais e maquinário utilizado pelos integrantes da Cooperativa de Coleta Seletiva e Beneficiamento e Transformação de Materiais Recicláveis (Cooperaraça).

Entre as máquinas destruídas estão a esteira de rodagem da Prefeitura, que havia feito um investimento de R$ 380 mil e uma tenda avaliada em R$ 5 mil. A cooperativa que trabalha no local perdeu, ainda, duas prensas, de R$ 60 mil cada.

A origem do fogo será revelada após laudo da perícia do Corpo de Bombeiros e da Polícia Civil, mas preliminarmente acredita-se que o incêndio tenha começado no local onde estava o material já separado.

Segundo o secretário de Meio Ambiente de Araçatuba, Lucas Proto, a destruição da usina provoca um prejuízo imediato para as famílias, que precisam da venda do material para sobreviver, e para o meio ambiente, uma vez que o trabalho de separação dos recicláveis fica prejudicado e diversos materiais foi queimado, como plástico, papelão, vidro e ferro.

“Além dos equipamentos, registramos ainda a perda de todo o resíduo que já estava separado e prensado, esperando apenas pelo comprador que viria na semana que vem. Por questão de logística, os compradores buscam o material todo no final de cada mês, então se perdeu a produção toda. Perdeu-se o salário de 19 famílias deste mês”, enfatiza Proto. Cada família recebe cerca de R$ 1,2 mil por mês com a separação e venda dos recicláveis.

O prefeito Dilador Borges (PSDB) esteve no local e já sinalizou positivamente para a construção de uma cerca reforçada no local para dificultar o acesso fora do horário de trabalho da cooperativa.

O prefeito Dilador esteve no local; uma cerca reforçada deve ser instalada para dificultar o acesso de estranhos

Para ajudar as famílias, segundo o secretário, será realizada uma coleta virtual de donativos.

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