Puxada pela recessão, avanço do desemprego e queda dos indicadores da economia, a inadimplência deve continuar em alta.
Tendência apontada pela Associação Nacional de Birôs de Créditos indica que cenário deve mudar a partir de 2017.
A ANBC calculou 59 milhões de consumidores impedidos de obter crédito até o fim de outubro deste ano.
Juntos, segundo a Serasa Experian, o grupo contabilizou 255 bilhões de reais em dívidas em atraso, entre 30 e 60 dias, referentes aos débitos bancários, com o varejo e contas de luz, água e telefonia.
A perda do emprego, de acordo com o órgão, tem sido a principal razão para o descontrole das dívidas.
Segundo dados da Pnad contínua do IBGE, a desocupação subiu para 8.9% no terceiro trimestre deste ano, aumento superior a dois pontos percentuais frente ao mesmo período do ano passado.