O consumidor que vai comprar material escolar deve ir preparado para pagar muitos impostos.
Um levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário, o IBPT, mostra que os tributos correspondem a boa parte do valor cobrado pelos itens listados pelos colégios.
A caneta é a campeã da carga tributária.
Quase metade do valor cobrado do consumidor, mais de 47 por cento, tem um destino certo: os cofres públicos.
Em outros produtos básicos para os estudantes os impostos passam de 40 por cento do preço. É o caso da borracha, da régua, do apontador e da agenda.
No caderno e no lápis, também indispensáveis, a carga tributária fica em torno de 35 por cento.
Entre os tributos que incidem sobre os preços dos materiais escolares estão ICMS e IPI.