Passa de 120 o número de deputados que assinaram o pedido de impeachment de Lula, por conta dos crimes cometidos pelo petista nas declarações antissemitas sobre Israel. E deve passar de 150 até a tarde de hoje, quando o documento deverá ser protocolado na Presidência da Câmara. A previsão é da deputada Carla Zambelli (PL-SP).
Nas mãos de Lira
Embora esteja mais preocupado em se defender nos processos que responde na Justiça, será da responsabilidade de Arthur Lira (PP-AL) a aceitação ou não do pedido dos deputados. Há apostas pesadas de que ele não aceitará.
Bolsonaro em Israel
Jair Bolsonaro pediu ao STF a devolução de seu passaporte, apreendido pela PF por ordem do super Alexandre de Moraes, para que possa ir a Israel. O ex-presidente quer atuar no reparo da imagem do Brasil naquele país
Depoimento
O ex-presidente não conseguiu reverter a decisão de Moraes sobre o depoimento marcado para amanhã, quinta, na PF, sobre o tal golpe. Bolsonaro havia pedido adiamento porque Moraes bloqueou acesso de advogados ao inquérito.
Pedido sem resposta
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), pediu que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se retrate de sua fala sobre a ação de Israel contra o Hamas na Faixa de Gaza. Sem resposta.
EUA contra
O porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Matthew Miller, disse que o país discorda de Lula sobre Israel. Não há genocício nem qualquer possível comparação com o nazismo de Hitler, como Lula baforou na Etiópia, na semana passada.
Esperneio
A tropa de choque de Lula continua se esforçando para reparar os estragos de seus improvisos, como no caso de Israel. Gleisi, Pimenta, Padilha e Lindbergh nem tem mais o que dizer Parecem afônicos, caindo no ridículo.
FRASE
Do ministro de Relações Exteriores israelense, Israel Katz, ao exigir nesta 3ª feira um pedido de desculpas de Lula pela fala em que compara os ataques de Israel ao grupo terrorista Hamas ao extermínio de judeus na 2ª Guerra Mundial. Ontem, no X-Twitter.
“Não importava para eles se eram idosos, bebês, deficientes. Eles assassinaram uma garota em uma cadeira de rodas. Eles sequestraram bebês. Se não tivéssemos um exército, eles teriam assassinado mais dezenas de milhares. Que vergonha. Sua comparação é promíscua, delirante. Vergonha para o Brasil e um cuspe no rosto dos judeus brasileiros. Ainda não é tarde para aprender História e pedir desculpas. Até então – continuará sendo persona non grata em Israel.”