Uma simples demarcação de área poderá ser o motivo da suspensão temporária de emplacamento de veículos novos e usados no município de Fernandópolis.
A nova empresa que assumiu o serviço no interior do Estado está tendo dificuldade em vários municípios para normalizar o serviço, mas em Fernandópolis, a Prefeitura negou a demarcação de um espaço na Rua Espírito Santo e pediu a retirada de cones limitando o espaço somente para a excussão dos serviços de emplacamento.
Na manhã desta sexta-feira, 26, um fiscal da Prefeitura esteve no local e determinou que os cones fossem retirados , liberando o local para estacionamento de qualquer veículo.
O delegado responsável pela Ciretran de Fernandópolis, Walter Ananias, convocou uma coletiva com a imprensa e informou que tentou uma negociação com a Prefeitura para que a área fosse demarcada por meio das faixas amarelas afim de normalizar o serviço de emplacamento que estava caótico.
Segundo o delegado, o pedido foi negado pelo diretor municipal de trânsito, Gilmar Cestaro da Gama, justificando que um dispositivo na lei impedisse a demarcação de área.
Walter Ananias esclareceu que depois do rompimento do contrato entre o Governo do Estado de São Paulo e a empresa Cordeiro Lopes, na época, responsável pelo emplacamento de veículos no interior paulista, houve a paralisação temporária do serviço de emplacamento.
A nova empresa, Centersystem, que assumiu em caráter emergencial, teve dificuldades para implantar o serviço no interior. Em Fernandópolis, um local foi alugado para facilitar e agilizar o serviço de emplacamento.
O delegado afirmou que se a situação não for resolvida, o serviço poderá ser suspenso no município, prejudicando donos de veículos e a comunidade que paga o IPVA e desse valor, os cofres públicos retém 50%.
A Prefeitura ainda não divulgou nota sobre o assunto.