segunda, 18 de novembro de 2024
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Idoso que matou missionária é condenado a 36 anos de prisão

O idoso Francisco Lopes Ferreira, de 65 anos, foi condenado a 36 anos de prisão pela morte da missionária Simone Lopes, assassinada em março de 2017. Simone foi morta a…

O idoso Francisco Lopes Ferreira, de 65 anos, foi condenado a 36 anos de prisão pela morte da missionária Simone Lopes, assassinada em março de 2017.

Simone foi morta a marretadas e acorrentada a uma cama na chácara onde o homem morava, em São José do Rio Preto (SP).

Francisco foi a júri popular nesta terça-feira (11), no Fórum de Rio Preto e o julgamento durou aproximadamente quatro horas.

O idoso foi condenado por homicídio duplamente qualificado por motivo torpe e incidência do estupro. A sentença foi proferida pela juiza Gláucia Vespoli.

O promotor do caso, Marco Antonio Lelis Moreira​, disse que a sentença foi justa. “Missão cumprida. A pena era a que nós aguardávamos. Espero que a gente não tenha que enfrentar outros casos dolorosos como este”.

​A sogra de Simone, Vilma Lopes, afirmou que a pena servirá para que o autor pense no que fez. “A gente esperava mais porque o crime foi muito cruel, mas é a lei que temos aqui. Ameniza um pouco saber que ele vai refletir sobre o que ele fez”.

O CASO

O crime aconteceu em 12 de março de 2017.

Simone, que era professora voluntária, foi encontrad​​a acorrentada na cama, seminua e com sinais de violência. Segundo a polícia, ela foi atingida na cabeça por uma marretada e depois teria sido asfixiada pelo criminoso.

Era por causa de Francisco que a mulher frequentava a chácara. Ela estava ensinando o homem a ler e a escrever.

Após o crime, o idoso fugiu e ficou oito dias desaparecido. Ele foi encontrado por populares, nos fundos de uma empresa próximo ao Distrito Industrial de Rio Preto. Após ser levado para um hospital, já que estava debilitado, o homem assumiu a autoria do crime.

Durante depoimento, Francisco disse que não queria que Simone deixasse de frequentar a chácara e, por isso, atingiu a vítima com a marreta.

Na época, a morte de Simone causou comoção regional.

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