domingo, 22 de setembro de 2024
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Idoso acusado de matar ativista social vai a júri popular

A juíza Maria Letícia Pozzi Buassi da 4º Vara Criminal ofereceu ao Tribunal de Júri o caso do idoso de 64 anos, denunciado pelo Ministério Público no assassinato da ativista…

A juíza Maria Letícia Pozzi Buassi da 4º Vara Criminal ofereceu ao Tribunal de Júri o caso do idoso de 64 anos, denunciado pelo Ministério Público no assassinato da ativista social, Simone Moura Facini Lopes, 31, ela foi estuprada, acorrentada na cama e morta com golpes de marreta.

O crime foi em março de 2017 na chácara onde o acusado morava no Jardim Planalto, região Norte da cidade.

“A conduta praticada e a maneira como o delito foi cometido, bem como as circunstâncias que permeiam o caso, apontam que o acusado possui pouco respeito à vida humana representando sua liberdade perigo à comunidade local e aos seus cidadãos”, disse.

Nesta fase os sete jurados vão ouvir novamente as testemunhas de defesa e acusação, além de policiais que atenderam a ocorrência e o próprio acusado Francisco Lopes Ferreira. Casada e mãe de um garoto de 12 anos. Simone antes de morrer fazia um trabalho voluntário para a Igreja Adventista do Sétimo Dia.

Ela dava aulas de escrita e leitura por meio dos textos da bíblia para diversas pessoas carentes entre os quais o próprio acusado, que escreveu uma dedicatória no verso de um retrato da vítima, “A Simone é muito boa, eu amo muito a Simone”.

O advogado João Dias, que não comenta os desdobramentos do homicídio por telefone afirmou apenas que já recorreu de outras decisões em 2º instância, mas teve o recurso negado. Ainda não tem data para acontecer a plenária de Júri popular do réu.

No dia crime por volta das 10h, a vítima teria avisado os familiares que iria até a casa de Lopes, mas não voltou.

O corpo dela preso a uma corrente com cadeado foi visto horas depois por um trabalhador rural. No despacho da ação penal publicado na edição do Diário da Justiça desta quinta a juíza diz que a soltura do réu representa ainda uma ameaça para comunidade.

“Há o risco de evasão do acusado se continuar em liberdade, fato que colocaria em risco a aplicação de eventual pena a ser aplicada. Também deve ser levada em consideração a necessidade de instrução do processo”, finalizou.

Investigações da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) revelaram que outras pessoas moradoras da chácara possuem passagens por violência sexual.

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