Com o uso da internet, o Ibama conseguiu identificar e punir crimes ambientais em 19 estados brasileiros.
O hábito dos infratores de divulgar imagens de suas atividades em redes sociais foi fundamental para a identificação de crimes contra espécies nativas e exóticas, muitas delas ameaçadas de extinção.
Só em novembro de 2015, foram aplicados mais de R$ 3 milhões em multas aos infratores. No total, foram 96 autuações. A maioria delas em São Paulo, com 27%; Rio de Janeiro, com 14%; e Pará, com 12% das ocorrências.
Além disso, cinco criadores tiveram suas atividades embargadas por atuarem em desacordo com a legislação ambiental.
Os crimes mais comuns encontrados pelos agentes do Ibama, durante a Operação Fauna Legal, foram o comércio irregular de fauna, cativeiro não autorizado, exploração de imagem de animal em situação de abuso ou maus-tratos e caça e captura de animal silvestre.
Os principais alvos foram caçadores e comerciantes não autorizados de fauna silvestre, além de pessoas acusadas de prática de maus-tratos.
A comercialização de animais silvestres só é permitida com autorização do órgão ambiental local, regional ou nacional.
Para que o animal seja regular, é necessário que tenha nascido em cativeiro e esteja acompanhado da nota fiscal emitida pelo criador ou comerciante autorizado.
Crimes ambientais podem ser denunciados pela Linha Verde, do Ibama, no número 0800-61-8080. O anonimato e o sigilo das informações são garantidos.