segunda, 23 de dezembro de 2024
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Humanos são “programados” para serem preguiçosos, sugere estudo

Uma corrida no parque ou ficar deitado no sofá da sala? Se você preferiu a segunda opção, não tema: saiba que um estudo feito por pesquisadores da Universidade Simon Fraser,…

Uma corrida no parque ou ficar deitado no sofá da sala?

Se você preferiu a segunda opção, não tema: saiba que um estudo feito por pesquisadores da Universidade Simon Fraser, no Canadá, sugere que os humanos são biologicamente “programados” para serem preguiçosos.

A pesquisa mostrou que o sistema nervoso reprograma padrões de movimentos como andar em uma busca constante para gastar o mínimo de energia possível.

“E isso é uma notícia ruim para quem come muito”, afirmou o professor de fisiologia Max Donelan, que é co-autor do estudo.

Durante o estudo, pesquisadores pediram a nove voluntários que usassem um tipo de aparelho ortopédico (como o da foto acima), que dificultasse o ato de caminhar.

Após alguns minutos, todos os voluntários já haviam modificado seu modo habitual de caminhar para usar menos energia, ou seja, queimar menos calorias.

Segundo os pesquisadores, o sistema nervoso continuou a aprimorar os movimentos do andar das pessoas para manter um baixo gasto de energia.

Eles afirma que as conclusões da pesquisa, divulgada na publicação Current Biology, se encaixam na “tendência” de usar o menor esforço possível nas tarefas físicas.

“Fornecemos uma base psicológica para essa preguiça ao demonstrarmos que mesmo em um movimento bem comum como andar, o sistema nervoso monitora, de maneira subconsciente, a energia usada e vai, continuamente, aprimorando e reaprimorando os padrões, em um exercício constante para se mover da maneira mais barata, com menos gasto calórico, possível.”

Mesmo quando as pessoas optaram por correr, seus cérebros trabalhavam para que isso fosse feito da maneira mais eficiente possível.

Segundo Donelan, mais pesquisas são necessárias para ampliar o estudo e se ter uma compreensão melhor de como os milhares de músculos e nervos trabalhavam juntos para conseguir esse feito.

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