A HP planeja demitir de 3.000 a 4.000 funcionários nos próximos três anos para cortar gastos, declarou na última quinta-feira (13).
A empresa de impressoras e computadores, que se separou da Hewlett Packard Enterprise área responsável pelo negócio de software e nuvem, continua lutando contra a diminuição na demanda dos seus produtos.
“Eu estou orgulhoso do progresso que nós fizemos no nosso primeiro ano como a nova HP”, afirmou o CEO da empresa Dion Weisler. “Nosso mercado é muito desafiador”, acrescentou.
As demissões pouparão entre US$ 200 milhões e US$ 300 milhões por ano, com início no ano fiscal em 2020. Entretanto, primeiramente, a companhia terá um custo que varia entre US$ 350 milhões e US$ 500 milhões, dos quais US$ 200 milhões podem ser atribuídos à redução do número dos seus trabalhadores.
A companhia deu uma atualização em relação aos seus direcionamentos no mesmo dia e disse que espera os rendimentos do ajuste fiscal de 2017 na faixa de US$ 1,55 a US$ 1,65 por ação. Os valores estimados pelos analistas são de US$ 1,64 por ação.
Com o caixa livre de US$ 2,3 bilhões a US$ 2,6 bilhões que a HP espera para 2017, eles planejam retornar três quartos do valor para os acionistas. O Conselho da HP deu a sua autorização para aumentar seus dividendo de 7% para US$ 0,13 por ação e permitiu um valor adicional de US$ 3 bilhões para recomprar as ações.
Esta não é a primeira vez em que, recentemente, a HP demite funcionários. Por exemplo, no começo do ano, a empresa disse que aumentaria o número de demissões até o Natal. A companhia atualmente possui 50.000 contratados.
As ações da HP, que cresceram 25% no ano de 2016, teve uma queda de 2% para US$ 14,86 nas negociações após o fechamento do pregão.