Em nota oficial, a Santa Casa de Fernandópolis negou qualquer negligência no atendimento do operador de caldeira, Elias Pereira da Silva, morto após sobre um acidente em uma empresa de subprodutos bovinos do Grupo Mozaquato.
A Santa Casa afirma que todos os procedimentos foram realizados no momento da internação do dia 28 de dezembro e durante os dias em que a vítima ficou internada.
O hospital também informou que tentou junto a Central de Vagas, uma vaga em hospitais que possuem unidades de queimados no Estado, mas todos estavam lotados.
Acompanhe na íntegra a nota oficial da Santa Casa de Fernandópolis.
NOTA OFICIAL
A Santa Casa de Misericórdia de Fernandópolis informa que o paciente Elias Pereira da Silva, 31, deu entrada no Pronto Socorro do hospital no dia 28 dezembro de 2007, às 20h14, sendo atendido pela equipe médica do hospital.
O paciente apresentou quadro de queimadura de segundo grau em aproximadamente 25% do corpo e fratura na bacia. Até o dia 1° de janeiro de 2008, o paciente apresentava quadro estável, estava consciente e constantemente acompanhado pela equipe médica que incluiu médico clínico geral, ortopedista e cirurgião plástico. O Sr. Elias ficou internado em quarto privativo, acompanhado de familiares, e recebendo toda a atenção da equipe da Santa Casa.
Na tarde do dia 1° de janeiro de 2008, percebeu-se uma extensão abdominal do paciente. Logo em seguida, foi diagnosticada uma embolia, motivo pelo qual o Sr. Elias foi transferido para a UTI. Diante do agravamento do caso, foi solicitada vaga pela Santa Casa junto à Central de Vagas para transferência do paciente. A solicitação foi feita no dia 1º, às 17h13. A Central de Vagas fez solicitação junto a vários hospitais que possuem unidades de queimados no Estado, todas lotadas. A Santa Casa de Fernandópolis recebeu relatórios de recusa de vagas da Central no dia 1° de janeiro, às 17h35, às 20h e às 21h18.
No dia 2 de janeiro, o paciente faleceu às 8h10, na UTI da Santa Casa de Fernandópolis. Salientamos que o quadro do paciente agravou-se rapidamente e que não há garantias de que o mesmo sobreviveria caso fosse transferido.
Atenciosamente
Santa Casa de Fernandópolis
Fernandópolis, 04 de janeiro de 2008
Postado em 04/01/2008 – 17:14:00
