Os dois brasileiros envolvidos na queda do helicóptero Bell Long Ranger que ocorreu na zona sul de São Paulo no domingo (22) receberam alta do Hospital Sírio Libanês nesta sexta-feira. O piloto da aeronave e os três sul-africanos que estavam a bordo permanecem internados. O caso ainda está sob investigação.
Nesta sexta-feira, a Polícia Civil ouviu três pessoas que prestam serviço ao hotel para onde o helicóptero seguia e ajudaram no socorro às vítimas. O piloto Guilherme Souza Ferraz, 31, não foi ouvido devido ao estado de saúde; e os depoimentos dos sul-africanos Israel Bloomberg, 46; Richard Horton, 35, e Herman Polmann, 38, foram adiados por falta de intérpretes.
Os dois liberados são Aroldo Antonio Oliveira, 45, e o filho dele, Aroldo Mendonça Neto, 13, que moram no Rio.
Na última quarta-feira (25), o piloto Marcelo Jorge Graciotti, 35, representante do proprietário do helicóptero, afirmou em depoimento acreditar que tenha havido falha humana, embora tenha atestado que o colega é ‘muito hábil’ e que a aeronave estava em boas condições.
Ele revelou ainda que o fabricante do helicóptero promoveu uma palestra há cerca de seis meses para profissionais da área com o intuito de alertá-los sobre a possibilidade da aeronave perder totalmente o controle e passar a girar sobre o próprio eixo se o piloto a guinasse em mais de 90º. Ele mesmo ressaltou não saber se Ferraz foi à palestra, segundo o delegado.
Graciotti apresentou-se como representante do dono do helicóptero, Haroldo de Almeida Rego Filho, que estaria no exterior.