Depois de 112 dias terminou neste domingo o horário de verão. Segundo dados preliminares do Ministério de Minas e Energia, a redução foi de 4,4 por cento no horário de pico. A economia corresponde a duas vezes o consumo de energia nos horários mais críticos de uma cidade como Belo Horizonte. O horário especial tem como principal objetivo o melhor aproveitamento da luz natural, mais intensa durante o verão, diminuindo o consumo. Outra vantagem está na redução dos riscos de apagão. Para o professor de Economia da Universidade de Brasília, Roberto Piscitelli, apesar de não parecer tão expressiva, a economia feita com o horário de verão é importante.
Do ponto de vista macroeconômico sem dúvida. Eu acho que 4,4 por cento de economia de energia não é algo desprezível, considerando-se as dimensões continentais do país. Agora, é claro que essa questão é sempre polêmica, e vai continuar polêmica por que muitos não gostam do horário de verão. Mesmo no nível individual é inegável que existe alguma economia, uma poupança, até por que esse número de 4,4 por cento é um número global. Portanto, é um reflexo das economias individuais, das economias familiares que se obtêm com essa redução do consumo.
Cerca de 70 países utilizam o horário de verão. No Brasil, a medida é adotada nas regiões Sul, Sudeste e Centro- Oeste desde 1985.
