A região de São José do Rio Preto teve 16,49% de homicídios a menos no ano passado em comparação com 2010. Foram registrados 157 casos, contra 188 no ano retrasado, uma queda de 31 assassinatos. Os números fazem parte das Estatísticas Mensais da Criminalidade, contabilizadas pela Coordenadoria de Análise e Planejamento (CAP) da Secretaria da Segurança Pública (SSP).
Com esta redução dos crimes contra a vida, a região contribuiu para que o Estado terminasse, pela primeira vez na história recente, fora da zona epidêmica de homicídios, definida pela Organização Mundial de Saúde (OMS). O Estado apresentou taxa de 10 homicídios por 100 mil habitantes, com queda de 3,05% em relação a 2010. A taxa média do Brasil é de 22,3/100 mil.
A SSP atribui a redução dos homicídios à intensificação do patrulhamento ostensivo, com retirada das armas ilegais das ruas e à investigação de crimes, identificação e prisão dos autores. Desde 1999, as polícias de São Paulo recolheram mais de 390 mil armas.
Polícia mais ativa
Os flagrantes de tráfico de drogas na região de São José do Rio Preto cresceram 27,4% em 2011, quando foram registrados 2.604 boletins de ocorrência, 560 a mais que no ano retrasado.
O número de prisões realizadas pelas polícias aumentou 14,37% no ano passado. Foram 7.521, contra 6.576 em 2010 – 945 a mais.
Tirar armas ilegais das ruas é um dos objetivos das polícias para reduzir a criminalidade. As estatísticas apontam que foram apreendidas 1.052 armas de fogo em 2011 na região, contra 998 no ano retrasado.
Roubos em queda
Os roubos apresentaram uma queda 6,48% na região de São José do Rio Preto em 2011, caindo de 4.133, em 2010, para 3.865 casos. Não houve nenhuma extorsão mediante sequestro no ano passado. Os estupros caíram 6,13%, de 718 para 674 casos.
Violência contra a mulher
Desde setembro do ano passado, a Secretaria da Segurança Pública passa a publicar dados de criminalidade contra a mulher. Os números de homicídios, tentativas de homicídios, lesões corporais dolosas e maus tratos, entre outros, serão divulgados mensalmente pelo site da SSP (www.ssp.sp.gov.br). A divulgação atende o disposto na Lei Estadual 14.545, de autoria da deputada Analice Fernandes, aprovada pela Assembléia Legislativa e sancionada pelo governador Geraldo Alckmin, em 14 de setembro deste ano.
O Estado de São Paulo é pioneiro na criação de políticas de defesa da mulher. Tem hoje 129 Delegacias de Defesa da Mulher. Os dados criminais incluem não apenas as ocorrências registradas pelas DDMs, mas de todos os distritos policiais.
Separados por capital, Grande São Paulo, interior e Estado, os crimes contra a mulher já estão contabilizados nas Estatísticas Mensais da Criminalidade, divulgadas pela SSP. Assim, podem ser acompanhados com um foco especial nos crimes contra a mulher. Mas estão contabilizados nos números mensais, que incluem crimes contra homens e mulheres.
Atualizações mais frequentes
Desde março do ano passado, São Paulo passou a divulgar as estatísticas criminais por mês e por distrito policial no site da SSP (www.ssp.sp.gov.br). A divulgação era feita trimestralmente desde 1995. Com a mudança, as atualizações das estatísticas passaram a ser mais frequentes.
As estatísticas destinam-se, em primeiro lugar, à tomada de decisões estratégicas de governo, como distribuição de recursos materiais, humanos e tecnológicos. Por isso, são sempre atualizadas, de modo a refletir da forma mais próxima possível a criminalidade.
De forma geral, as atualizações são feitas a pedido dos delegados titulares de distritos, seccionais ou divisões, na medida em que descobrem fatos novos a partir da investigação dos crimes. As atualizações propostas são analisadas pela Coordenadoria de Análise e Planejamento da SSP antes de serem oficializadas.
A SSP toma medidas constantemente para diminuir a subnotificação e aumentar o registro formal de cada crime ocorrido. Exemplos disso são a Delegacia Eletrônica e o registro de BOs pela Polícia Militar. É com base nos registros oficiais que são elaborados os mapas da criminalidade, que indicam locais, dias e horários de maior incidência.(Assessoria de Imprensa)