domingo, 24 de novembro de 2024
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Homem que tentou roubo pra comprar marmita é condenado a 4,8 anos

Um morador de rua, frequentador da Praça da Matriz de Votuporanga, foi condenado ontem (22/1) a 4 anos e 8 meses de prisão por tentativa de roubo em uma loja…

Um morador de rua, frequentador da Praça da Matriz de Votuporanga, foi condenado ontem (22/1) a 4 anos e 8 meses de prisão por tentativa de roubo em uma loja de artigos infantis, no ano passado.

Segundo o processo, E.B.S., 31 anos, entrou na loja e exigiu a entrega de dinheiro a duas funcionárias.
As moças conseguiram avisar uma terceira pessoa e a polícia foi chamada. O ladrão teria ameaçado colocar uma arma na cabeça das vítimas, mas ao notar a aproximação da polícia correu. Ele foi preso logo em seguida e reconhecido pelas vendedoras.
Em depoimento, o réu alegou que tudo não passou de uma confusão.

Ele disse ter, na verdade, teria pedido dinheiro para comprar uma marmita de comida. Na tal conversa, ele disse também ter “contado” às moças ser ex-presidiário e, quando ladrão, costumava apontar armas para a cabeça das pessoas para roubar.

A história não convenceu o juiz da 3ª Vara, José Manuel Ferreira Filho, que canetou com base no artigo 157 do Código Penal. A pena inicial, no entanto, foi reduzida para 1,6 ano de reclusão em regime semiaberto.

Trecho da sentença:

“…tentou subtrair, para si, mediante grave ameaça, quantia em dinheiro da loja “Nana Nenê”. Consta da denúncia que o réu entrou na loja “Nana Nenê” e exigiu às duas funcionárias do local a entrega de dinheiro. Elas recusaram obedecer ao comando, então o réu disse que “se colocasse uma peça na cabeça delas, o dinheiro iria aparecer”, esclarecendo em seguida que “peça” seria uma arma de fogo calibre 38. O denunciado continuou suas ameaças dizendo que tinha saído da cadeia há pouco tempo e que estava acostumado a praticar roubos. Durante a ação do denunciado, uma das funcionárias conseguiu avisar uma terceira pessoa que estava nos fundos da loja, e esta acionou a polícia. Edilson percebeu este fato e deixou o local proferindo mais ameaças dizendo que havia marcado os rostos delas e que iria retornar ao local. A polícia militar, em posse das características do denunciado, o abordou em local próximo e após o reconhecimento das funcionárias da loja, efetuou sua prisão em flagrante…”, escreveu o juiz.

Marmitex:

“…O réu tentou negar a tentativa de roubo, alegando que tudo não passou de um mal entendido. Disse que pediu dinheiro para uma das funcionárias, pois queria comprar um marmitex, uma vez que estava morando na rua, contudo, a mesma lhe disse que ele era novo e que devia trabalhar. Diante disso o réu lhe disse que estava pedindo para não roubar, pois tinha saído da prisão há pouco tempo e não queria mais esse tipo de vida. As vítimas, por sua vez, confirmaram a ocorrência dos fatos descritos na denúncia…”, cita a condenação.

Fonte:VotuporangaTudo

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