Pode se dizer que a “Justiça foi feita” em Votuporanga após 22 anos da morte da trabalhadora rural Olivina Liboni.
Ela foi assassinada com um tiro no rosto, em 1990, pelo ex-companheiro Rosalino Pereira de Souza. Após ficar sumido todo esse tempo, Rosalino resolveu “descontrair” com a dança.
E, literalmente, dançou nas mãos da polícia, em um salão de dança de Votuporanga.
De lá, foi direto à cadeia e aguarda transferência para uma penitenciária, onde deve passar os próximos 14 anos.
O crime protagonizado pelo sentenciado se tornou emblemático em toda a região pelo motivo fútil: uma barra de são. O crime foi no bairro Portugueses, perto de Nhandeara. Segundo o processo, após uma discussão o acusado deu um tiro de espingarda calibre 28 na mulher.
Desde então, fugiu e nunca mais foi encontrado. O desfecho judicial foi no dia 20 de maio de 2012, com a condenação dele a 14 anos de cadeia. Foi o primeiro julgamento sem a presença do réu da história da Comarca de Votuporanga.
Os advogados do preso, que atuaram no julgamento por “nomeação”, não foram encontrados pela reportagem para comentarem a prisão.