Paulo Zamaro Bonfim foi condenado a 18 anos e oito meses de prisão, no dia 20 de setembro, no Fórum de Tanabi. Ele matou a ex-mulher Silvia Sivieri Bonfim, na época com 30 anos, em março de 2006, em Américo de Campos. A vítima era enfermeira e trabalhava na Santa Casa de Votuporanga.
Bonfim foi até a casa da mulher para tentar uma reconciliação. Após uma briga, ele desferiu golpes contra a vítima, que foi socorrida para a Santa Casa de Votuporanga, mas não resistiu aos ferimentos. Após cometer o crime, Bonfim teve a prisão preventiva decretada. Ele ficou foragido, sendo encontrado pela Polícia Civil de Santo Antônio do Aracanguá, em maio do ano passado. O Conselho de Sentença entendeu que o crime foi um homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe (fútil) e sem chance para que a vítima se defendesse.
A defesa de Bonfim foi feita pelos advogados Wilson José Ruzo e Wilson Aparecido Ruzo, respectivamente pai e filho. O promotor Eli Roberto Costa Neves fez a acusação, acompanhado pelo assistente Cássio Negreli Campos. A sentença foi proferida pelo juiz Ricardo de Carvalho Lorga. Após o julgamento, ele seguiu para o CDP (Centro de Detenção Provisória) de São José do Rio Preto.
