O homem que matou o armador José Roberto Novaes, de 48 anos, no último dia 1º, em um lote do Cinturão Verde, na zona rural de Ilha Solteira, localizado em frente ao posto Brasil Petro, se apresentou à Polícia Civil de Ilha Solteira na manhã desta segunda-feira (4) e, como não houve flagrante, foi liberado após prestar esclarecimentos sobre o crime.
De acordo com a Polícia Civil, o desentendimento entre os dois teria começado há cerca de 40 dias, quando José Roberto teria agredido o homem que o matou.
“Eles estavam em uma reunião e o assassino teria feito uma brincadeira, mas não com a vítima. E do nada, ele teria pego um pedaço de pau e batido nesse homem, que teve que sair correndo. Além de bater, ele ainda teria ameaçado matá-lo”, disse o delegado Miguel Ângelo Micas. Após esse desentendimento, o assassino disse em depoimento à Polícia Civil, que várias pessoas o haviam avisado de que José Novaes estaria falando que iria matá-lo.
“Para resolver tudo isso, na noite de quinta-feira, ele foi até a casa de José Roberto. Só que quando ele foi conversar, o José Roberto teria pego um pedaço de pau e corrido atrás dele. Foi quando ele decidiu ir até a sua casa pegar uma espingarda e deu um tiro na vítima, que acabou morrendo”, explicou Micas.
O assassino não soube informar a hora exata do crime, pois estaria alcoolizado. Mas a Polícia afirma que ele aconteceu entre a noite de quinta-feira (31) e a madrugada de sexta-feira (1º). O corpo foi encontrado pouco depois do meio-dia de sexta-feira, já com rigidez cadavérica. À Polícia, o assassino informou que não entrou na casa da vítima. Ele disse que atirou pela janela, já que avistou José Roberto sentado na sala. “Ele disse que deu um único tiro e saiu correndo, sem ao menos ver se tinha acertado a vítima, e jogou a arma, uma espingarda, no mato”, disse Micas.
A Polícia também recuperou a arma utilizada no crime.
O CRIME
De acordo com Boletim de Ocorrência registrado pela Polícia Militar, o corpo de José Roberto Novaes foi encontrado pelo irmão da vítima, pouco depois do meio-dia da última sexta-feira.
Ele foi até o local e chamou várias vezes pelo irmão. Como ele não atendeu, decidiu olhar pela janela e o avistou caído na cama do quarto.
Quando os bombeiros chegaram ao local, já encontraram o homem morto e com rigidez cadavérica. Ele também apresentava ferimentos no pescoço e na cabeça, que a perícia acabou identificando como dois tiros, um no ouvido e outro na altura do pescoço.
(ilhadenoticias)