O representante comercial Júlio César Borges, que esfaqueou a mulher e fugiu depois de deixa-la na UPA Tangará, na tarde da última quarta-feira (1º), em Rio Preto, se entregou na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) na manhã desta sexta-feira (3).
Após ser esfaqueada, Valéria Cristina Signorini de Mello, de 51 anos, foi encaminhada para o Hospital de Base, mas sofreu várias paradas cardíacas e morreu.
Segundo o advogado Bruno Cilurzo Barozzi, que representa o suspeito, a alegação é legítima defesa. “O casal bebia muito e tinha brigas constantes por ciúmes. A ingestão de álcool pode ter influenciado essa briga. Meu cliente afirma que estava se defendendo”, disse. De acordo com a explicação de Borges, a agressão resultou em “dez segundos sem pensar que acabaram com a minha vida e da minha mulher”.
O crime aconteceu na casa onde o casal morava, no Jardim Urano. Após esfaquear a mulher durante uma discussão, Júlio Cesar pegou o carro e levou Valéria até a UPA Tangará. Ele a deixou no local, confessou o crime a um técnico engessador e fugiu.
A ação foi flagrada pelas câmeras do circuito de segurança e divulgadas pela Guarda Civil Municipal. As imagens chocaram os rio-pretenses.
O corpo de Valéria Cristina foi enterrado na tarde de ontem (02/05), no cemitério São João Batista, em Rio Preto.