O lavrador de 20 anos, acusado de agredir o próprio filho, um bebê de oito meses de vida, vai responder por tentativa de homicídio qualificado, tortura e maus-tratos.
A denúncia foi feita pelo Ministério Público de homicídio qualificado se justifica porque o acusado agrediu a criança por motivo fútil e com recurso que dificultou a defesa da vítima.
Além de acusar o pai, o Ministério Público também requereu à Justiça que a criança seja afastada da família. O pedido foi aceito pelo juiz responsável pelo caso, que concedeu liminar determinando que o bebê seja encaminhado para um abrigo menores da cidade, onde ele está desde segunda-feira, dia 1º.
Segundo o delegado Miguel Ângelo Micas, responsável pelo caso, o homem, que confessou a agressão, disse em depoimento que se incomodava muito com o choro da criança e que não tinha paciência.
“Com isso, ele tinha alguns surtos, perdia a cabeça e acabava agredindo a criança. Ele disse que não tinha noção da violência”, disse Micas.
O delegado disse que o preso afirmou que a agressão ocorreu uma única vez.
“Mas apuramos que isso era recorrente, que acontecia todos os dias”, afirmou Micas.
Marcas no corpo da criança demonstram que as agressões eram constantes. A Polícia Civil trabalha com a hipótese de que o bebê teria sido agredido no dia 9 de maio e, com absoluta certeza, no dia 12.
Micas explica que a eventual participação da mãe no crime, dependerá da investigação que vem sendo feita pela Polícia Civil e da análise do Ministério Público.
Ilhadenoticias