O servente de pedreiro Jetúlio Moniz dos Santos, de 53 anos, morreu no último sábado, em decorrência dos ferimentos sofridos ao ser espancado por um indivíduo ainda desconhecido, no dia 1º de julho, na Zona Norte da cidade. A vítima estava internada desde a metade do mês passado.
Segundo boletim informativo divulgado pela assessoria de comunicação da Santa Casa de Votuporanga, Jetúlio deu entrada no hospital no dia 15 de julho, em estado grave. No dia 20 de agosto (último sábado), o paciente veio a falecer.
Ainda segundo a assessoria, a causa oficial da morte será apontada pelo IML (Instituto Médico Legal), de Votuporanga. Mas, consta no atestado de óbito, que ele sofreu traumatismo craniano encefálico.
Segundo o que foi apurado pela reportagem com a DIG (Delegacia de Investigações Gerais), onde o caso foi registrado, os ferimentos que levaram o servente à morte ocorreram antes, no dia 1º de julho, por volta das 19 horas, na rua Rubens Zanini, no bairro Santa Amélia.
O delegado responsável pelo caso, João Donizete Rossini, afirmou que Jetúlio foi agredido com vários socos e chutes.
O trabalho da polícia para localizar o responsável pelos ferimentos teria sido dificultado, pois, ao ser questionado pelos investigadores, o servente afirmou que não sabia dizer o motivo pelo qual foi espancado, a identidade do causador das lesões e muito menos se alguém testemunhou a surra.
A comunicação do óbito foi feita à Polícia Civil cerca de três horas depois da morte da vítima. Uma escrivã compareceu à Santa Casa, onde foi informada por uma assistente social sobre o acontecido.
Segundo o boletim de ocorrência registrado no Plantão Policial, o primeiro atendimento prestado à vítima ocorreu no Mini Hospital Fortunata Germana Pozzobon.
Segundo familiares, no dia seguinte, Jetúlio foi para a residência dele, mas como voltou a sentir dores, foi internado na Santa Casa, tendo ficado internado até sua morte.
Jetúlio Moniz dos Santos era solteiro. Ele nasceu no município de Urandi, no estado da Bahia.
Em Votuporanga, teve como último endereço a rua Rio Colorado, 2259, no Pró-povo. Era evangélico. O corpo dele ficou exposto à visitação pública de parentes e amigos no Velório Municipal de Américo de Campos e foi sepultado no sábado, no Cemitério Municipal daquela cidade.