Armado e nervoso, um homem de 30 anos invadiu uma residência neste sábado (10) no bairro Jardim Nazareth em Rio Preto. De acordo com informações do boletim de ocorrência, por volta de 6h10, ele danificou o imóvel, mostrou o revólver para uma idosa e tentava o tempo todo contato com a ex, que não estava em casa.
Na delegacia, as vítimas informaram que a vendedora de 27 anos teve um relacionamento com o suspeito (30 anos), que durou de março a dezembro de 2023, quando ela rompeu relações com ele, em razão da agressividade que apresentava e também porque o envolvido ingeria muita bebida alcoólica.
Segundo a rio-pretense, “após o término, ele passou a procurá-la e no último mês de março foi até a casa dela, pulou o muro, foi até o quarto dela, abriu a janela e chamou-a para conversar. Durante a conversa chegou a ameaçá-la de morte, mostrando uma arma, revoltado porque o havia bloqueado no celular”.
Apesar de tal ameaça, segundo a vítima, “temendo pela própria integridade física, do filho e da mãe, não registrou queixa na época e manteve-se afastada dele. Só que na manhã deste sábado ele voltou a casa dela, pulou o muro, quebrou a fechadura e vidros da porta da sala. Não estava em casa e mãe dela idosa foi até a porta muito assustada, quando pelo vidro, o agressor passou a perguntar por ela, sacando, inclusive, uma pistola e mostrou para a vítima, que só conseguiu dizer que estava sozinha”.
Continuou o relato dizendo que “a mãe pediu para que o homem fosse embora, mas ele passou a manusear a arma, tirando o carregador e mostrando que havia cartuchos intactos prontos para serem usados e insistia em falar com ela. O tempo todo ele dizia que ‘você sabe que não é para falar sobre isso para a polícia né? Você sabe disso’. Depois de muito insistir para que saísse dali, o envolvido resolveu ir embora e, quando chegou em casa, a mãe lhe contou o que aconteceu”.
A vítima apresentou fotos do estrago feito pelo ex, além de prints dele ostentando a arma de fogo, tirado de uma chamada de vídeo que fez logo depois que saiu da casa dela. O delegado de plantão solicitou perícia técnica no local e encaminhou a documentação para o distrito policial correspondente a área dos fatos, que vai investigar o caso. A vítima foi orientada quanto ao prazo de seis meses que tem direito a entrar com processo criminal contra o ex.
