A Polícia Militar de Rio Preto prendeu na madrugada desta terça-feira (23) uma espécie de ‘armeiro’ do crime organizado de Rio Preto. De acordo com informações do boletim de ocorrência, o flagrantes aconteceu por volta de 2h, no bairro Vila Toninho. Ele chegou a confessar que “dá manutenção em armas de alguns moleques em troca de drogas para consumo pessoal”.
Foram apreendidos com o vigilante de 52 anos, um revólver calibre 32 com três cartuchos íntegros, uma pistola calibre 380 com 12 cartuchos íntegros, espingarda calibre 12 com 27 munições intactas, espingarda calibre 32 com seis munições intactas e uma pistola 9mm com nove munições intactos, além de três porções de cocaína.
Fizeram parte da ação agentes do 9º Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep), que relataram na Central de Flagrantes que vinham recebendo denúncias de que o suspeito estaria armado e envolvido com o tráfico. Chamaram pelo homem, que se apresentou em um portão com um ‘volume’ na cintura.
Questionado se estava armado, titubeou na resposta e a insegurança fez com que fosse submetido a uma revista. Ele carregava uma pistola 380 com oito munições. Constataram que no local havia um veículo Sandero branco de propriedade do homem. No automóvel havia uma espingarda calibre 12 no porta malas com seis munições íntegras.
Em uma bolsa do envolvido encontraram também quatro cartuchos calibre 380 e três porções de cocaína. Ele recebeu voz de prisão e foi interrogado se na casa onde morava havia mais alguma coisa ilícita e ele confessou ter mais armas no imóvel. Já no local, localizaram o revólver calibre 32 sem balas e uma pistola 9mm e três cartuchos de calibre 32.
O envolvido alegou “que o revólver e a pistola 9mm não lhe pertencem, mas, como tem equipamentos e conhecimento sobre armas, faz manutenção para alguns ‘moleques’ envolvidos com o crime e recebe o pagamento em entorpecentes”, negando, porém, a passar o nome dos tais moleques. Ele negou também que faça o tráfico de drogas no bairro.
Agentes apreenderam todo o material e apresentaram na delegacia junto com o vigilante, que permaneceu preso, sem direito à fiança. Ele foi levado, por fim, ao Centro de Triagem da Delegacia Seccional de Rio Preto, para posterior audiência de custódia.