O servente de pedreiro Cosmo Lopes Peixoto, 41 anos, foi preso anteontem em Fronteira (MG) acusado de matar o chacareiro rio-pretense Sebastião Almeida Furtado, 61 anos, para roubá-lo.
A vítima estava desaparecida desde abril. Peixoto, que na época trabalhava na reforma da chácara de Furtado, era apontado como o principal suspeito pelo desaparecimento do chacareiro e já vinha sendo investigado.
De acordo com o delegado José Augusto Fernandes, da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Rio Preto, a localização de Peixoto aconteceu depois da quebra do sigilo telefônico dele. Em depoimento à polícia, o acusado deu detalhes de como o crime aconteceu. “Ele e um suposto comparsa convenceram a vítima a ir até a cidade de Fronteira para comprar material de construção mais barato.
De lá, eles seguiram até uma estrada de terra próxima a Frutal e atiraram na vítima. Em seguida atearam fogo em seu corpo e fugiram com R$ 1,8 mil do chacareiro”, diz o delegado. Os tiros atingiram as costas e a cabeça de Furtado. O corpo foi localizado pela polícia de Frutal e enterrado como indigente.
A polícia investiga se houve participação de outras pessoas no crime. O suposto comparsa não foi localizado. Peixoto responderá por latrocínio, ocultação de cadáver e porte ilegal de arma “Só esperamos que seja feita justiça e ele fique preso”, diz o sobrinho da vítima, o empresário Vanderlei Negrão Furtado, 35.
