domingo, 15 de dezembro de 2024
Pesquisar
Close this search box.

Homem é multado em R$ 16 mil por manter aves silvestres sem autorização

Uma ação da Polícia Militar Ambiental em Birigui, na última sexta-feira (13), resultou na apreensão de 11 aves mantidas em cativeiro sem autorização ambiental, além da aplicação de uma multa…

Uma ação da Polícia Militar Ambiental em Birigui, na última sexta-feira (13), resultou na apreensão de 11 aves mantidas em cativeiro sem autorização ambiental, além da aplicação de uma multa de R$ 16.200,00. Entre as aves estavam 10 exemplares de espécies silvestres nativas e uma ave exótica. A ocorrência foi registrada após denúncia sobre possíveis maus-tratos a animais.

Durante o patrulhamento, a equipe ambiental encontrou duas araras-canindé, sete papagaios-verdadeiros, um periquitão-maracanã e um ring neck, espécie de ave exótica. Embora as aves estivessem bem alimentadas e alojadas em local adequado, o responsável não apresentou a autorização do órgão ambiental competente para mantê-las em cativeiro, o que configura infração ambiental.

MULTA E APREENSÃO

Com base na legislação estadual e federal, os agentes lavraram um auto de infração ambiental contra o responsável, além de apreenderem as aves e um viveiro. As aves foram deixadas sob a guarda provisória da pessoa autuada.

O caso será encaminhado à delegacia de Birigui para investigação, com base no artigo 29 da Lei de Crimes Ambientais (Lei 9605/98), que trata da captura, manutenção ou comercialização de animais da fauna silvestre sem autorização legal.

QUESTÃO LEGAL

A legislação ambiental prevê penalidades rigorosas para quem mantém animais silvestres sem autorização. A Resolução SIMA nº 05/2021 e outras normas regulam a criação, reprodução e manejo de animais silvestres e exóticos no Estado de São Paulo. No caso da ave exótica apreendida, a legislação permite a criação em cativeiro, mas exige regulamentação formal que não foi apresentada.

A Polícia Ambiental reforça que manter aves silvestres sem autorização prejudica o equilíbrio ecológico e pode acarretar multas e processos criminais.

Notícias relacionadas