Um homem, de 48 anos, foi baleado na porta de casa, durante a madrugada deste último domingo, (20/11/2022), em Potirendaba (SP).
De acordo com informações do boletim de ocorrência, a vítima contou que estava em sua residência, por volta das 2h40, quando, dois indivíduos chegaram no local e perguntaram se um rapaz estava no imóvel. Ao responder que não, um dos suspeitos sacou uma arma, efetuou um disparo contra sua barriga e disse: “você que vai segurar então” (SIC). Em seguida os dois fugiram a pé.
O homem foi socorrido para o Hospital de Potirendaba e precisou ser transferido para o Hospital de Base de São José do Rio Preto (SP). Para os policiais, durante o atendimento, ele disse que reconheceu o indivíduo que atirou, afirmando que se tratava de um rapaz, de 21 anos, conhecido dos meios policiais na cidade.
Policiais do Baep estiveram na residência do suspeito e foram recebidos pela esposa dele, que afirmou que não sabia de seu paradeiro. Ela então autorizou a entrada dos policiais no imóvel para procurá-lo e em seguida acabou confessando que havia drogas escondidas em seu guarda-roupas, porém, que todo o entorpecente era de seu marido e que não tinha qualquer envolvimento com o tráfico.
Os policiais apreenderam no local porções de maconha, porções de crack, uma balança de precisão, R$ 513,00 em dinheiro, material para embalar a droga, três aparelhos celulares e quatro munições intactas. A mulher foi conduzida para a Central de Flagrantes de Cedral (SP), onde foi ouvida e liberada.
Já por volta das 7h10 de ontem, o suspeito, de 21 anos, se apresentou espontaneamente na base da Polícia Militar de Potirendaba, dizendo que a droga apreendida em sua residência era sua e que sua esposa não tinha nenhum envolvimento com o tráfico de drogas. Com relação à tentativa de homicídio, ele não disse nada.
Ainda de acordo com o BO, a mãe do investigado foi ouvida na Central de Flagrantes de Cedral, afirmando que o filho dormiu em sua residência durante a noite e que não saiu de lá. Com base nisso, o delegado de plantão decidiu ouvi-lo e liberá-lo.
O caso foi registrado como homicídio, drogas sem autorização e desacordo e drogas para consumo.
De acordo com o Hospital de Base, o paciente segue internado na instituição, mas devido a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), a Funfarme não pode fornecer mais informações sobre o quadro do paciente.