Um homem de 39 anos foi morto com tiros no peito na noite da última segunda-feira, em frente a um bar, no Bairro Palmeiras I, em Votuporanga.
A suspeita é que tenha ocorrido uma briga, pois a vítima foi encontrada caída com um facão junto ao corpo. Pelo menos 14 tiros foram disparados.
O quarto homicídio registrado no ano em Votuporanga ocorreu por volta das 21h44, na Rua Domingos Mega, no cruzamento com a Rua Doutor Joaquim Franco Garcia.
Policiais militares foram quem chegaram ao local primeiro e encontraram a vítima, o soldador José Carlos dos Santos, de 39 anos, vulgo “Boiadeiro”, caído ao chão do lado de fora do bar, com vários ferimentos de balas no tórax.
Foram localizadas pelo menos 14 cápsulas foram deflagradas e dois projéteis intactos, todos de uma arma calibre 32.
Também havia projéteis afundados em uma árvore, o que indica que a vítima tentou se esconder da saraivada de tiros.
Uma investigadora e um agente da Polícia Civil, e peritos do Instituto de Criminalística estiveram no local. Toda a cena do crime foi preservada, periciada e fotografada.
Também foram ouvidas algumas testemunhas, mas apesar do homicídio ter chamado a curiosidade de dezenas de moradores naquela região. Nenhum dos vizinhos afirmaram terem presenciado os fatos.
De acordo com um boletim de ocorrência, registrado no Plantão Policial de Votuporanga, foram ouvidos o proprietário do bar, o comerciante A.S.M., de 39 anos e a esposa dele, L.B.L., de 33.
A.S.M. afirmou que por volta das 21h40, encontrava-se no bar, em companhia da
mulher e de alguns clientes, conhecidos pelos apelidos de Zé Carlos, Zé do Opala e Gilmar, ambos moradores das proximidades. Junto a uma das portas do bar, estavam outras três pessoas, os quais o proprietário não soube identificar.
Nesse momento, chegou ao local o Boiadeiro. Desacompanhado, ele solicitou uma bebida, a ingeriu e em ato contínuo saiu à rua. Quando chegou à calçada, foram ouvidos vários disparos de arma de fogo, tendo o proprietário fechado a única porta do bar que estava aberta, sem conseguir visualizar o autor dos disparos.
Quando terminou o tiroteio, a vítima foi encontrada já sem vida, caída ao solo, frente ao bar. Nas diligências policiais realizadas na região dos fatos, foi mantido contato com F.H.A.S, primo da vítima, que não soube informar a eventual autoria ou motivação do assassinato de J.C.S., alegando que não presenciou a discussão anterior aos fatos.
Todas as capsulas e os projéteis foram apreendidos e também o facão de cabo de ferro. O caso segue agora para investigação da DIG (Delegacia de Investigações Gerais), que busca identificar o autor, ou os autores do homicídio.
