domingo, 17 de novembro de 2024
Pesquisar
Close this search box.

Homem é absolvido por homicídio após briga há quase uma década

O Tribunal do Júri de Rio Preto, concordou com a decisão dos jurados que absolveram por falta de provas suficientes para condenação em audiência realizada aberta ao público, nesta terça-feira…

O Tribunal do Júri de Rio Preto, concordou com a decisão dos jurados que absolveram por falta de provas suficientes para condenação em audiência realizada aberta ao público, nesta terça-feira (07), um comerciante denunciado por homicídio qualificado de Josimar Reis em setembro de 2008.

Crime aconteceu na rua doutor Carlos Medeiros Doria do Jardim Viena, uma briga de bar entre colegas ligados ao narcotráfico que gostavam de fumar maconha a discussão acabou em tiros de calibre 32.

Pessoas que viram a agressão arroladas como testemunha no processo da 5º Vara Criminal passados os quase 10 anos não conseguem recordar dos fatos.

Este foi o segundo julgamento popular do caso, em junho de 2016 o conselho de sentença afastou absolvição, porém um dos julgadores se manifestou e conforme a regra processual o júri teve de ser remarcado.

O promotor Marco Antônio Lélis Moreira que pretende reformar o entendimento dos sete jurados cinco homens e duas mulheres, no TJ (Tribunal de Justiça) da capita, ficou satisfeito ao confirmar com a uma testemunha cumprindo pena por tráfico.

Outro preso duas vezes por drogas disse em defesa do homem que vitimou Josimar, que a vítima era briguenta e mau falada pelos vizinhos do bairro, “Eu estava abastecendo [bar] parece que eles já tinham uma discussão, tinham brigados”, contou com dificuldades o dono do comércio onde teria começado o conflito.

O réu aguardou o julgamento solto. Assim, e diante de sua absolvição, poderá recorrer em liberdade. “Não entendi porque aquela desavença tentei segurar a arma da mão dele e naquele empura-empurra ela disparou, fiquei desesperado, tinha que contornar a situação não fui na intenção de nada, nem esperava isso”.

Segundo a denúncia do Ministério Público, réu teria ido de carro até a casa da vítima fumar um cigarro de maconha depois que discussão no bar já tinha acabado, no entanto se desentenderam outra vez na via pública.

Iniciado os debates entre defesa acusão o promotor ressaltou como de costume as qualidades do advogado Wagner Domingos Camilo “Respeitarei sempre a decisão dos jurados todas as testemunhas que vieram são desqualificadas”, disse o membro do MP.

O defensor Domingos que alegou legitima defesa e que o homem só foi morto porque o réu usava maconha e que a vítima era um dos fornecedores, “Essa é uma realidade e não é uma questão de o advogado plantar bananeira, dar piruetas não, é uma questão de falar em cima daquilo que está dentro do processo”, diz Domingos Camilo.

Notícias relacionadas