A vida não está nada fácil para o fotógrafo romeno Constantin Reliu, de 63 anos. Para a Justiça da Romênia, aliás, ele nem vivo está.
Tudo começou em 1992, quando ele saiu do país para morar na Turquia. Na ocasião, deixou a família para trás e cortou qualquer contato com sua vida anterior.
Após anos sem sinal de vida do marido, sua mulher, não identificada, pediu em 2016 um certificado de óbito, para tocar sua vida com o que o homem tinha deixado. Agora, em 2018, o governo da Turquia descobriu que ele estava com os documentos expirados e resolveu deportá-lo de volta à Romênia.
Chegando na Romênia… Surpresa! “O senhor está morto”. Ele tentou reverter a situação na Justiça, achando que tudo estaria resolvido se aparecesse vivo. Afinal… ele estava vivo, né? Mas, não. Segundo a Justiça romena, ele perdeu o prazo para reverter a emissão de seu Certificado de Óbito e, por isso, perdeu a causa. Para piorar, não cabe mais recurso à decisão.
Segundo as informações do Estadão, ele lamentou que sua mulher tenha se apropriado de sua casa depois que ele foi declarado morto. Aí eu te pergunto, bonitão… Some desde 1992 e vem com essa depois de ser expulso da Turquia? Comecei com pena e terminei pró-Romênia.