Réu primário, o homem acusado de matar uma mulher em um terreno baldio na última sexta-feira (13), na Rua Remanso, na zona norte de Ilha Solteira, deve permanecer em liberdade. Ele confessou o crime na manhã de sábado (14), foi ouvido e liberado.
Em entrevista exclusiva ao ilhadenoticias.com, o delegado Miguel Ângelo Micas, disse que o acusado não foi preso em flagrante e não há nenhum requisito, por hora, que o autoriza a pedir a prisão preventiva dele.
“Ele tem emprego fixo, residência fixa, não tem passagens pela polícia, é primário e não colhemos nenhum indício de que vá ameaçar alguém (possíveis testemunhas) ou que vá reiterar no crime”, disse o delegado. Com a ajuda de familiares, a Polícia Civil conseguiu identificar o corpo da mulher encontrada morta ainda na noite de sexta-feira (13). O crime teria ocorrido na noite de terça-feira (10), após um desentendimento entre a vítima e o acusado. Ambos estariam usando drogas no terreno baldio e se desentendido, após a mulher ter furtado a carteira do acusado. Eles brigaram, se agrediram, e ele teria acertado uma paulada na cabeça da mulher. Foi a carteria, localizada no tereno, próxima ao corpo da vítima, que ajudou a Polícia Civil chegar ao acusado. Definição – Ângelo Micas afirma que o crime ainda não teria sido “definido”, porque o acusado alega que embora a mulher tenha morrido, ele não queria matá-la.
“Ele alega que deu uma pancada nela, para se defender, depois de uma briga. Então, nem temos certeza se houve realmente um homicídio. Pode ter sido uma lesão corporal seguida de morte. E precisamos esclarecer tudo isso.. “, explicou o delegado.
Ângelo Micas explica que a investigação continua, para reunir o maior número de provas possíveis. “E aí sim, lá no final, se tivermos os requisitos necessários para a prisão, vamos solicitá-la”, finalizou Micas.
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